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Língua Portuguesa
D. Filipe II (I de Portugal)
Depois da morte de D. Sebastião, na batalha de Alcácer Quibir, subiu ao trono o Cardeal D. Henrique que, desde logo, solicitou aos pretendentes ao trono de Portugal que apresentassem por escrito os seus direitos. Eram pretendentes D. Catarina de Bragança, D. António, Prior do Crato, e Filipe II de Espanha. D. Catarina seria a predileta de D. Henrique e D. António Prior do Crato o predileto do povo. Apesar de tudo isto, Filipe II conseguiu os apoios da nobreza e do clero nas Cortes de Almeirim. O povo, no entanto, ansiava por um monarca português, mas após a morte de D. Henrique (31-01-1580) apenas D. António se opôs a Filipe II, proclamando-se rei. Porém, as suas tropas foram derrotadas por um exército enviado por este último.
As Cortes portuguesas reunidas em Tomar (15-04-1581) declararam Filipe II rei de Portugal, com o título de Filipe I de Portugal, jurando manter todos os foros, privilégios, usos e liberdades que existiam em Portugal até então. Manteve-se em Portugal durante dois anos, ao fim dos quais regressou a Madrid, deixando a governar o seu sobrinho, o cardeal Alberto da Áustria.
Durante este reinado, Portugal sofreu as consequências das animosidades entre Espanha e Inglaterra. Como retaliação a medidas tomadas por Espanha para prejudicar o comércio inglês, por diversas vezes foram atacados por corsários ingleses portos das nossas costas e outras possessões portuguesas. O episódio mais célebre deste período foi o da Invencível Armada, que teve um trágico fim no Canal da Mancha. Filipe II teve também problemas quando os Países Baixos se revoltaram contra Espanha. Ao tempo da sua morte, Filipe II não pudera impedir os progressos da Inglaterra e dos Países Baixos na competição marítima e comercial.
Filipe II realizou em Portugal uma notável obra na administração pública, e, em Espanha, mandou construir o palácio do Escorial e transferiu em 1563 a capital de Espanha para Madrid.