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Flávio Josefo
Também conhecido como Flávio José, era natural de Jerusalém, onde nasceu em 37 ou 38 d. C., era um sacerdote judeu de família aristocrática, tendo-se tornado fariseu aos 19 anos. Josefo era pró-romano em termos políticos. Em 64 terá estado em Roma numa embaixada religiosa que pretendia obter junto do imperador o perdão para uns sacerdotes judeus condenados pelo procônsul Félix, missão que acabou por conhecer o sucesso.
Mas não demorou muito depois a passar para a resistência judaica à ocupação romana na Palestina, tendo participado na defesa da fortaleza de Jotapata, na Guerra Judaica, até à sua queda em 67, quando foi feito prisioneiro. Flávio Vespasiano concedeu-lhe o perdão, depois de Josefo lhe ter augurado um futuro imperial risonho. Vespasiano e seu filho, Tito, mais do que a liberdade, tornaram-se seus protetores e concederam-lhe favores, para além deles receber o nome da sua família imperial, Flávio. A partir de então, passou a chamar-se de Flávio Josefo. Colaborou com Tito no cerco de Jerusalém, transferindo-se posteriormente para Roma, onde continuou a ser protegido pelos Flávios, inclusivé por Domiciano.
Flávio Josefo é o autor das célebres Antiguidades Judaicas, da Guerra Judaica, de uma Vida (autobiografia) e de Contra Ápion. A Guerra Judaica foi primeiramente escrita em aramaico (c. 73) e depois em grego (75/6), retratando o período que decorreu entre 175 a. C. e 66 d. C., expondo de forma pormenorizada os acontecimentos que marcaram a guerra. As Antiquidades Judaicas, obra que se seguiu, foram terminadas em 93/4, compondo-se de vinte livros. Abrange toda a história judaica desde o seu "início" até 66 d. C. A sua autobiografia é acima de tudo uma obra polémica, em resposta às acusações lançadas contra si por judeus pela sua conduta na Galileia. Contra Ápion, é uma apologia do Judaísmo.
Mas não demorou muito depois a passar para a resistência judaica à ocupação romana na Palestina, tendo participado na defesa da fortaleza de Jotapata, na Guerra Judaica, até à sua queda em 67, quando foi feito prisioneiro. Flávio Vespasiano concedeu-lhe o perdão, depois de Josefo lhe ter augurado um futuro imperial risonho. Vespasiano e seu filho, Tito, mais do que a liberdade, tornaram-se seus protetores e concederam-lhe favores, para além deles receber o nome da sua família imperial, Flávio. A partir de então, passou a chamar-se de Flávio Josefo. Colaborou com Tito no cerco de Jerusalém, transferindo-se posteriormente para Roma, onde continuou a ser protegido pelos Flávios, inclusivé por Domiciano.
Flávio Josefo é o autor das célebres Antiguidades Judaicas, da Guerra Judaica, de uma Vida (autobiografia) e de Contra Ápion. A Guerra Judaica foi primeiramente escrita em aramaico (c. 73) e depois em grego (75/6), retratando o período que decorreu entre 175 a. C. e 66 d. C., expondo de forma pormenorizada os acontecimentos que marcaram a guerra. As Antiquidades Judaicas, obra que se seguiu, foram terminadas em 93/4, compondo-se de vinte livros. Abrange toda a história judaica desde o seu "início" até 66 d. C. A sua autobiografia é acima de tudo uma obra polémica, em resposta às acusações lançadas contra si por judeus pela sua conduta na Galileia. Contra Ápion, é uma apologia do Judaísmo.
Como referenciar:
Flávio Josefo in Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2021. [consult. 2021-01-25 02:20:31]. Disponível na Internet: