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Língua Portuguesa
Guerra da Restauração
Contudo, o principal problema era de natureza militar, pois temia-se, e acertadamente, ataques de Espanha. O governo do reino precaveu-se, preparando exércitos e dispondo os meios para custear o esforço de guerra. Os meios de defesa ter-se-iam certamente mostrado escassos se os espanhóis atacassem de imediato, mas a Espanha estava envolvida na Guerra dos Trinta Anos, que acabou em 1648, e apostou depois em intervenções armadas noutros pontos, de maior importância estratégica para os seus interesses que Portugal.
Desta forma, começou por assistir-se a campanhas esporádicas e inconsequentes, que a resistência portuguesa enfrentou sem grandes dificuldades. A primeira investida séria dos espanhóis deu-se apenas em 1663, já no reinado de D. Afonso VI, tendo Portugal perdido então as praças de Évora e Alcácer do Sal. O conflito desenvolveu-se de forma descontínua, com arremetidas irregulares, e de uma maneira geral pendeu a favor dos portugueses, que venceram uma série de recontros importantes, com destaque para a Batalha do Ameixial, em 1663, a Batalha de Castelo Rodrigo, em 1664, e a Batalha de Montes Claros, em 1665.
A guerra terminou apenas em 1668, com a assinatura de um tratado de paz, em Lisboa, a 13 de fevereiro. Nos termos desse tratado, a Espanha reconheceu definitivamente a independência de Portugal.