Guerra das Gálias
À chegada de César, a Gália apresenta-se dividida entre os povos da Aquitânia, da Céltica e da Bélgica. Em consequência desta divisão, os gauleses encontram-se enfraquecidos face à dupla ameaça de invasão proveniente de germânicos e romanos. Os helvécios, forçados pelos germanos, tentam atravessar a Gália, pelo que os eduanos solicitam apoio a César, repetido em relação aos suevos de Ariovisto. Após a vitória sobre estes povos, e a pedido dos gauleses, os contingentes romanos permanecem na Gália (58 a. C.). No fim de 57 a. C., depois de derrotados os belgas, toda a Gália do Norte está conquistada. Um ano mais tarde César conquista a Armórica.
Em 52 a. C. uma revolta gaulesa abrangendo vários grupos tribais obriga Júlio César a regressar à Cisalpina. Comandada por Vercingetórix, inicia-se uma campanha assente na denominada tática da "terra queimada", baseada no recuo sucessivo, assente em amplas áreas de vazio total, com a destruição de cidades e provisões, deixando ao inimigo um cenário de fome e consequente esgotamento. Contudo, os romanos conquistam Bruges (Avaricum), recuperando forças. César é derrotado em Gergóvia, e perde para Vercingetórix os seus aliados eduanos, pelo que a solução é o avanço para sul, onde após um longo cerco captura o líder gaulês na cidadela de Alésia, destruindo por completo todo o foco de resistência.
Durante o ano seguinte, que passou na região, César dominou os rebeldes de Uxellodunum, estabelecendo, em definitivo, a conquista da Gália, adquirindo, de igual modo, popularidade e força para tomar o poder em Roma.
Grande parte das informações históricas deste conjunto de guerras provém da obra de César intitulada "De Bello Gallii" (Da Guerra das Gálias).
Em 52 a. C. uma revolta gaulesa abrangendo vários grupos tribais obriga Júlio César a regressar à Cisalpina. Comandada por Vercingetórix, inicia-se uma campanha assente na denominada tática da "terra queimada", baseada no recuo sucessivo, assente em amplas áreas de vazio total, com a destruição de cidades e provisões, deixando ao inimigo um cenário de fome e consequente esgotamento. Contudo, os romanos conquistam Bruges (Avaricum), recuperando forças. César é derrotado em Gergóvia, e perde para Vercingetórix os seus aliados eduanos, pelo que a solução é o avanço para sul, onde após um longo cerco captura o líder gaulês na cidadela de Alésia, destruindo por completo todo o foco de resistência.
Durante o ano seguinte, que passou na região, César dominou os rebeldes de Uxellodunum, estabelecendo, em definitivo, a conquista da Gália, adquirindo, de igual modo, popularidade e força para tomar o poder em Roma.
Grande parte das informações históricas deste conjunto de guerras provém da obra de César intitulada "De Bello Gallii" (Da Guerra das Gálias).
Como referenciar:
Guerra das Gálias in Artigos de apoio Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2019. [consult. 2019-12-07 04:22:42]. Disponível na Internet: