Respeitamos a sua privacidade
Este site utiliza cookies (próprios e de terceiros) com o objetivo de melhorar a experiência de utilização durante a sua visita. Conseguimos, deste modo, melhorar o nosso site apresentando-lhe conteúdos e anúncios relevantes, permitindo a integração de funcionalidades de redes sociais e promovendo a análise de trafego no site. Tendo em consideração as suas preferências na utilização de cookies, poderemos partilhar informações com os nossos parceiros de redes sociais, de análise publicitária e de navegação. Ao selecionar o botão “Aceitar” está a consentir a utilização de todos os cookies. Para mais esclarecimentos sobre o tratamento dos seus dados pessoais, consulte a nossa Política de Cookies. Através da opção configuração de cookies poderá definir as suas preferências, bem como obter mais informações sobre os cookies utilizados.
Língua Portuguesa
Harold Bloom
Em 1959 publicou o seu primeiro livro, um estudo controverso mas inovador sobre a obra do poeta inglês Percy Shelley, com o título Shelley's Mythmaking, e que lhe valeu acérrimos antagonismos por parte dos meios académicos norte-americanos.
Os seus estudos sobre o Romantismo inglês continuaram a dar os seus frutos, com a publicação de obras como The Visionary Company: A Reading Of English Romantic Poetry (1961) e Blake's Apocalypse: A Study In Poetic Argument (1963), obras polémicas pelo modo como Bloom analizava a vida dos poetas através de leituras detalhadas das suas obras.
Em 1965, com apenas trinta e cinco anos de idade, tornou-se um dos mais jovens professores catedráticos da Universidade de Yale, gozando de grande prestígio no departamento de Inglês dessa instituição.
Em 1970 publicou Yeats e, no ano seguinte, The Ringers In The Tower: Studies In Romantic Tradition (1971), estudos em que defendia a persistência da imaginação romântica nas obras dos principais poetas vitorianos e modernistas. Bloom acreditava que a arte romântica representava uma antítese da Natureza, por recusar, na sua opinião, as noções de tempo e matéria.
Seguiram-se The Anxiety Of Influence: A Theory Of Poetry (1973, A Angústia da Influência), A Map Of Misreading (1975), obra em que denunciava o afastamento das humanísticas da literatura, em deterimento da política, Kabbalah And Criticism (1975) e Poetry And Repression: Revisionism From Blake To Stevens (1976).
A partir de 1979 deu início a um novo período no seu pensamento, ao inclinar-se para as doutrinas do gnosticismo. Assim, após a publicação de Flight To Lucifer: A Gnostic Fantasy (1979), firmou as suas ideias com obras como Agon: Towards A Theory Of Revisionism (1982), The American Religion (1992) e Omens Of Millennium: The Gnosis Of Angels, Dreams And Ressurrection (1996).
Em 1994 dirigiu um forte ataque ao multi-culturalismo, aos ideais feministas e ao Marxismo, ao publicar The Western Canon: The Books And School Of The Ages. No ano de 1998 emprendeu uma análise da obra de Shakespeare, com Shakespeare: The Invention Of The Human e, em 2000, publicou How To Read And Why (Como Ler e Porquê), obra que prenunciava as suas opiniões adversas aos fenómenos juvenis como Harry Potter, que atacou num artigo publicado pouco tempo depois no The Wall Street Journal.
Em 2002 publicou Genius: A Mosaic Of One Hundred Exemplary Creative Minds, estudo em que procurava legitimar a sucessão dos poetas e escritores norte-americanos, fazendo remontar as suas influências a um passado tão longínquo como o da História das Civilizações Clássicas.