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Língua Portuguesa
Huíla
A nível geomorfológico, a província encontra-se acima dos 1000 metros de altitude, alcançando, nalguns pontos, mais de 2000 metros. Os rios Kunene e Kuvango abrangem, em grande parte, a província que, no tempo das chuvas, apresenta caudais de cheias e, no verão, grandes secas. A cidade de Lubango, antigamente Sá da Bandeira, localiza-se a 1780 metros de altitude e apresenta um clima subtropical. Fundada por colonos madeirenses, em 1885, passou a sede do concelho, em 1889, e foi elevada a cidade, em 1923.
A agricultura, a silvicultura e a pecuária são as principais atividades da província que, no entanto, são afetadas, não só pela escassez de população ativa, que se refugiou noutras províncias devido à guerra e à seca, como também pela falta de ferramentas e tecnologias modernas e ainda pela irregularidade e escassez de pluviosidade, que condiciona as produções agrícolas e pecuárias. Na agricultura, produz-se essencialmente algodão, banana, batata, cana-de-açúcar, batata doce, feijão, milho, soja, tabaco, girassol, goiaba, trigo, manga, sisal. A pecuária, que se ressentiu do impacto da guerra, centra-se na criação de gado caprino e bovino. Quanto às riquezas minerais, estas residem sobretudo em ouro, diamantes, caulino, mica, granito negro, urânio, magnésio e água mineral. Na indústria, ocupam lugar de destaque os materiais de construção, a química, o tabaco, a madeira e o mobiliário. As trocas comerciais, que se realizam artesanalmente, em mercados e feiras, estão a ser relançadas por iniciativas de privados.
Com enormes deficiências nos sistemas de produção, transporte e distribuição de energia e água e com necessidade de reabilitar os setores da saúde e da educação, o governo provincial tem procurado investimentos financeiros e recursos humanos para a recuperação e desenvolvimento da região, a nível social e económico.
Quanto às atrações turísticas, destaca-se: a fenda e a cascata de Tundavala (perto de Lubango); o Parque Nacional de Bicuar (com 7900 km2), onde predomina o búfalo negro; a Serra da Leba, conhecida por Morro da Chela e o serpentear da estrada que a atravessa; as quedas de Hunguéria (de difícil acesso). O artesanato da região reflete o património sócio-cultural dos Muílas.