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Língua Portuguesa
Igreja de N. Sra. da Conceição (Peniche)
Reformas sucessivas alteraram-lhe decisivamente a configuração primitiva, amalgamando-se na sua desequilibrada conceção intervenções artísticas que se prolongaram até à atualidade.
Exteriormente, a fachada principal é caiada e delimitada por cunhais de pedra, rasgando-se ao centro um portal simples de linhas retas, sobrepujado por janelão de verga circular e gradeado. O remate superior da cobertura é formado por uma empena triangular encimada pela cruz latina, tendo no alinhamento dos cunhais terminações pinaculares. Uma torre sineira quadrangular eleva-se lateralmente, facetada ao nível das ventanas, coberta por cúpula e marcada superiormente por terminações esferoides.
O seu interior é constituído por uma nave coberta por uma abóbada de berço, profusamente decorada com pinturas policromadas que representam movimentados temas barrocos, envolvendo o medalhão central com a representação da Imaculada Conceição. Os altares laterais e colaterais da igreja, em número de quatro, apresentam estruturas retabulares setecentistas de profusa talha dourada. Aqui estão expostos algumas boas esculturas de madeira estofada e dourada, belas peças esculpidas no século XVIII e representando Santo António, N. Sra. do Carmo ou Santa Catarina, entre outras.
As paredes laterais são quase totalmente revestidas por azulejos barrocos azuis e brancos do século XVIII, narrando episódios da vida da Virgem. O batistério é forrado por idêntico revestimento cerâmico, contando-se aí o Batismo de Cristo, A Pesca Milagrosa e o Encontro de Cristo com a Samaritana.
A capela-mor guarda no seu retábulo a imagem da titular e parte das suas paredes são forradas com azulejos figurados setecentistas, alusivos ao Nascimento de Cristo.
O coro e outras dependências do templo possuem lambrins de azulejos seiscentistas em tons de azul e amarelo, narrando passos da vida de S. Francisco, provenientes do desaparecido Convento do Bom Jesus do Cabo Carvoeiro.