Respeitamos a sua privacidade
Este site utiliza cookies (próprios e de terceiros) com o objetivo de melhorar a experiência de utilização durante a sua visita. Conseguimos, deste modo, melhorar o nosso site apresentando-lhe conteúdos e anúncios relevantes, permitindo a integração de funcionalidades de redes sociais e promovendo a análise de trafego no site. Tendo em consideração as suas preferências na utilização de cookies, poderemos partilhar informações com os nossos parceiros de redes sociais, de análise publicitária e de navegação. Ao selecionar o botão “Aceitar” está a consentir a utilização de todos os cookies. Para mais esclarecimentos sobre o tratamento dos seus dados pessoais, consulte a nossa Política de Cookies. Através da opção configuração de cookies poderá definir as suas preferências, bem como obter mais informações sobre os cookies utilizados.
Língua Portuguesa
Igreja Matriz de Coja
A Matriz de Coja apresenta linhas arquitetónicas setecentistas, embora ulteriores reformas oitocentistas a tenham descaracterizado. A conclusão da capela-mor apenas foi realizada no ano de 1881.
Possui uma fachada ainda marcada por alguns sinais da arquitetura barroca do século XVIII, a par com partes renovadas na centúria seguinte.
Recorta-se na frontaria um elegante portal ladeado por duas colunas com capitelização compósita encimada por sacada moldurada, sobre a qual estão as três janelas do coro alto, com remate superior de linhas curvas. Por cima da janela central abre-se um pequeno templete com um nicho que se prolonga pela empena. O flanco direito da fachada é fechado pela torre sineira, coberta por cúpula bolbosa.
Simples e de nave única com cobertura de madeira, o corpo da igreja tem duas capelas com retábulos oitocentistas, mas que seguem o modelo do século XVIII. Adossadas às paredes estão dois púlpitos, encontrando-se as suas bacias apoiadas numa estrutura tripla misulada. O retábulo-mor e os colaterais, igualmente seguindo linhas setecentistas, são obra do entalhador local, José Gonçalves de Abreu, sendo o primeiro executado em 1881 e os restantes dois anos mais tarde.
Provavelmente oriundas de conventos extintos e de demolidos colégios universitários da Alta de Coimbra devem ser as esculturas de madeira expostas no retábulo principal e nas capelas laterais. Assim, do século XVIII são as imagens da Virgem e de S. José, enquanto as esculturas referentes a Santo António, S. Bernardino e S. Boaventura foram executadas no século XVII.
Na sacristia estão guardadas duas imagens góticas de pedra, ambas do século XV e que aludem a Sta. Catarina e a S. Sebastião. O templo possui ainda no seu espólio algumas boas peças de ourivesaria, como uma custódia de prata dourada dos finais do século XVIII princípios do XIX, dois cálices de prata setecentistas e ainda um conjunto de paramentos de damasco brochado a ouro, obra da segunda metade do século XVIII.