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Jogos Olímpicos de Los Angeles, 1984
Pela terceira vez consecutiva, um boicote político impediu que estivesse representada toda a família olímpica. A União Soviética e mais 13 países do Bloco de Leste não participaram nestes Jogos, num ato de retaliação ao boicote americano aos Jogos de Moscovo, quatro anos antes. O único país da Europa de Leste que se deslocou até Los Angeles foi a Roménia. A China aderiu pela primeira vez ao movimento olímpico.
A intromissão do poder económico e financeiro nos Jogos Olímpicos foi uma das grandes novidades desta edição. O responsável pela organização do evento, Peter Ueberroth, reuniu grandes patrocínios privados e, pela primeira vez desde o seu início, uns Jogos Olímpicos deram um lucro de 215 milhões de dólares. Ueberroth foi mesmo nomeado pela revista americana Time o "homem do ano". Esta foi outra das razões apontadas pelos soviéticos para boicotar os Jogos de Los Angeles: o desvirtuar do espírito amador das Olimpíadas. Os Jogos californianos foram um êxito financeiro e desportivo, com um número "record" de atletas e países participantes.
Os Estados Unidos dominaram o quadro de medalhas, com 174 no total. Carl Lewis venceu as provas de atletismo de 100 e 200 metros, bem como o salto em comprimento e a estafeta de 4x100 metros, igualando assim o feito de Jesse Owens nos Jogos de 1936, em Berlim. Michael Jordan foi a vedeta da equipa norte-americana que arrecadou a vitória no basquetebol. O britânico Daley Thompson tornou-se bi-campeão olímpico no decatlo.
Portugal enviou a Los Angeles a sua maior comitiva de sempre até então, com 38 elementos repartidos por onze modalidades. Os portugueses arrecadaram três medalhas, uma de ouro e duas de bronze. Carlos Lopes deu a Portugal o primeiro título olímpico, ao vencer a prova da maratona masculina em atletismo, quando tinha já 37 anos, Rosa Mota, conquistou o bronze na maratona feminina e António Leitão ganhou também a medalha de bronze nos 5000 metros.