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Língua Portuguesa
Paulo VI
A cerimónia da sua coroação foi a primeira realizada na Praça de São Pedro e a última com tiara, que foi leiloada e o dinheiro entregue aos pobres.
Paulo VI concluiu o Concílio Vaticano II, em 1965 criou o Sínodo dos Bispos para auxiliar o governo da Igreja, que não ficava somente entregue ao secretário de Estado, a Congregação do Santo Ofício foi reformulada e passou a intitular-se Congregação da Doutrina da Fé, o Índex foi abolido. A cúria romana foi alvo de uma nova reforma pela constituição Regimini Ecclesiae universalis (1967) e durante este pontificado, extremamente vocacionado para o ecumenismo, foram realizados quatro sínodos ordinários e um extraordinário.
A bula Apostolorum Limina instituiu 1975 como Ano Santo, tendo este pontífice estabelecido o costume de efetuar a Via Sacra no Coliseu às Sextas-feiras Santas e a Jornada Mundial da Paz. Foram também declaradas doutoras da Igreja Santa Teresa de Jesus e Santa Catarina de Siena.
Paulo VI emitiu uma série de encíclicas, como a Mysterium fidei (1965), referente ao culto da Eucaristia e ao dogma da consubstanciação, a Sacerdotalis caelibatus (1967), onde impunha o celibato aos clérigos e a Credo do Povo de Deus (1968), onde se expõe a Fé da Igreja universal. Em 1974 foi elaborada a De aborto procurato, condenando a interrupção do processo de gestação, no seguinte ano a Persona humana, que rejeitava liminarmente a possibilidade de infidelidade sexual dos cônjuges, tendo ainda o papa produzido em 1966 a Paenitemini, que continha regras para a penitência e o jejum. A regulação da natalidade foi também exposta na encíclica Humanae Vitae (1966).
A necessidade de evangelizar o mundo foi plasmada no documento intitulado Evangelii nuntiandi (1975) e a alegria dos cristãos no Gaudete in Domino (1975), tendo a necessidade de desenvolver os povos ditado a Populorum progressio (1967).
Faleceu este abnegado pontífice vítima da fraqueza provocada pelas sucessivas doenças, e infeliz ao ver aprovada a lei que legitimava o aborto em Itália.