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Língua Portuguesa
Reino Suevo
Durante muito tempo os territórios ocidentais da Ibéria (ou Hispânia) são assolados, não por exércitos bárbaros, mas por povos bárbaros que acabaram por se fixar em 411. Os Suevos vão instalar-se na Galécia, na faixa litoral a norte do Douro. Também na Hispânia ocidental, a sul do Douro, na costa marítima encontramos populações suevas, que ali teriam chegado por mar.
Os reis suevos, que se sucedem por linha varonil, procuram conviver com as populações autóctones, criando acordos e alianças que se baseiam na repartição das terras. Era em Braga, ou muito próximo desta cidade, que ficava a corte real dos suevos, onde tinham o seu tesouro e onde se cunhava a moeda.
A partir de 438, inicia-se um processo de expansão para sul, e todo o Ocidente peninsular é submetido. Em 440, os Suevos chegaram a Mértola, e em 441 conquistam Sevilha. Em 448 sobe ao trono suevo Requiário, que se torna cristão, o primeiro rei "bárbaro" católico da Europa. A partir de 457, o reino suevo entra numa fase um pouco anárquica, marcada pelas lutas políticas entre vários candidatos ao trono, e inclusivamente marcada por lutas com os Godos. Em meados do século VI dá-se um período de reorganização marcado fundamentalmente pelo papel da Igreja, que se associa ao trono, sendo o rei considerado o chefe temporal da Igreja.
Os Suevos acabam por sofrer as invasões árabes, que, contudo, não apagaram na totalidade as suas construções políticas, territoriais e institucionais.
O reino suevo teve uma grande importância na medida em que reestruturou a unidade política da faixa litoral noroeste da Península Ibérica, território onde mais tarde nascerá a nação portuguesa.