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Língua Portuguesa
Santa-Rita Pintor
Formado pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, fixou residência em Paris em 1910, onde contactou com os círculos artísticos vanguardistas, passando a conviver com artistas como Picasso, Marinetti e Max Jacob.
O termo futurista apareceu numa crónica parisiense de Aquilino Ribeiro, de 1912, e chegou até nós em 1914, data em que Santa-Rita estava de volta ao país natal, trazendo consigo os novos ideais estéticos do seu tempo e encarregando-se de os divulgar, tendo introduzido, desta forma, o novo movimento modernista,. Esta polémica futurista era mais literária do que artística, pois, no campo das artes plásticas, este pintor estava sozinho. Nesta disputa literária eram determinantes as figuras de Álvaro de Campos, um dos heterónimos do poeta Fernando Pessoa, Raul Leal e Amadeo de Souza-Cardoso. O artista colaborou no número dois da Orpheu e foi responsável pela edição do primeiro e único volume de Portugal Futurista; em 1917 animou a sessão futurista do Teatro da República. Apesar da sua intervenção no segundo número de Orpheu, Santa-Rita estava afastado das teorias dos poetas desse círculo, a sua atividade era de índole mais material, e aliás não era muito apreciado por Mário de Sá-Carneiro, e por Amadeo de Souza-Cardoso. Do conjunto da sua obra, destruída à sua morte, restam apenas algumas reproduções como uma cópia da Olímpia do pintor Monet; uma Cabeça cubo-futurista de cerca de 1910, uma obra muito importante em termos estéticos, que representa a sua maturidade enquanto artista plástico e é considerada a primeira obra "moderna" de um pintor português; uma Cabeça de Velha, um Retrato de Camponesa, e uma pintura expressionista, de cerca de 1907, intitulada Orpheu nos Infernos.