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Língua Portuguesa
Sociedade das Nações
Este desiderato seria cumprido pela Sociedade das Nações, criada em 1919, após a assinatura do Tratado de Versalhes e pelos signatários do mesmo. O organismo começou a sua atividade um ano mais tarde, mas a falência do projeto tornou-se visível rapidamente, pela falta de autoridade real e pela inoperância para resolver conflitos regionais de amplitude e gravidade excecionais, como a conquista italiana da Etiópia, a agressão japonesa contra a Manchúria e a Guerra Civil de Espanha.
Por outro lado, nem todas as nações foram tratadas de igual modo, pois os vencidos da Primeira Guerra Mundial foram inicialmente banidos e a URSS, olhada com manifesta desconfiança pelas democracias como pelas ditaduras, só muito tardiamente foi reconhecida (1934), vindo a ser expulsa mais tarde, já durante a Segunda Guerra Mundial (1940). Também os Estados Unidos, que entre as duas guerras mundiais persistiram numa política de isolacionismo, se mantiveram de fora da organização.
Outro ponto fraco na vida da organização foram as relações com as potências agressoras, como a Alemanha nazi e o Japão e, mais tarde, a Itália fascista, que a abandonaram, para não se subordinarem aos ditames pacifistas que se encontravam no seu espírito.
Incapaz de deter as agressões expansionistas, tanto na Europa como no Extremo Oriente, a Sociedade das Nações paralisou durante o conflito de 1939-45, deixando de funcionar totalmente, mas ainda levou a efeito uma sessão oficial depois do termo da guerra (1947). Reconhecida a sua falência, embora o mundo ainda tivesse fé nos princípios e objetivos que haviam norteado a sua criação, acabou por se dissolver, para dar lugar à ONU, formada imediatamente após a Segunda Guerra Mundial com objetivos idênticos aos da Sociedade das Nações.