Respeitamos a sua privacidade
Este site utiliza cookies (próprios e de terceiros) com o objetivo de melhorar a experiência de utilização durante a sua visita. Conseguimos, deste modo, melhorar o nosso site apresentando-lhe conteúdos e anúncios relevantes, permitindo a integração de funcionalidades de redes sociais e promovendo a análise de trafego no site. Tendo em consideração as suas preferências na utilização de cookies, poderemos partilhar informações com os nossos parceiros de redes sociais, de análise publicitária e de navegação. Ao selecionar o botão “Aceitar” está a consentir a utilização de todos os cookies. Para mais esclarecimentos sobre o tratamento dos seus dados pessoais, consulte a nossa Política de Cookies. Através da opção configuração de cookies poderá definir as suas preferências, bem como obter mais informações sobre os cookies utilizados.
Língua Portuguesa
tectónica de placas
Esta teoria que integra a maioria dos dados geofísicos assenta principalmente sobre duas noções: a deriva dos continentes e a expansão dos fundos oceânicos. Esta teoria fez definitivamente com que a comunidade geológica abandonasse as suas posições "fixistas" e optasse pelo conceito de "mobilismo central".
Da mesma maneira que as revoluções darwiniana e einsteiniana não foram fruto de uma investigação totalmente isolada, a teoria da tectónica de placas não é mais que a síntese final de toda uma série de trabalhos precursores, entre os quais são de destacar os de Alfred Wegener, jovem cientista alemão que em 1912 publicou o livro A Viagem dos Continentes e Oceanos, que estabelecia as bases de uma hipótese nova e radical denominada deriva dos continentes. A teoria da deriva continental é em parte semelhante à teoria da tectónica de placas. Dados paleontológicos, paleoclimáticos e geológicos indicam que os continentes estiveram juntos como Wegener os representou na Pangeia e que a partir do período Triásico esse continente se fragmentou.
Só em 1960, com base em novas informações sobre o campo magnético terrestre, se ressuscitou a teoria de Wegener e se reconheceram as suas contribuições. Em 1968, o desenvolvimento do conhecimento sobre o fundo dos oceanos, a atividade sísmica e o campo magnético terrestre permitiram propor uma nova teoria, conhecida como teoria da tectónica de placas.
O conceito de placa tectónica foi proposto em 1967 por D. P. Mckenzie e R. L. Parker, num artigo publicado com o título "The North Pacific: an example of tectonics on a sphere", e por W. J. Morgan no artigo intitulado "Rises, trenches, great faults and crustal blocks". A ideia base é que a litosfera está dividida em placas (atualmente aceita-se a existência de sete grandes placas e outras mais pequenas), sendo o seu limite uma falha que separa uma placa da outra. As placas movem-se na superfície terrestre, cada uma em direção diferente da da placa adjacente. Deslizam lentamente sobre a astenosfera, a uma velocidade de 1 a 18 centímetros por ano.
A tectónica de placas é um ramo da geologia que estuda a deformação estrutural da crosta terrestre, incluindo as suas relações mútuas, a origem e a evolução histórica das suas características.
Quando duas placas se encontram, devido às forças geradas nos seus limites, pode ocorrer a formação de montanhas, fenómenos ativos de vulcanismo e sismos. Ao contrário de que acontece nos limites, as porções interiores das placas são zonas tectonicamente estáveis. Atendendo à maneira como as placas se deslocam umas relativamente às outras, são designadas entre si por: placas divergentes (se se afastam uma da outra), placas convergentes (se se deslocam na direção uma da outra e colidem) e placas transformantes (se se deslocam horizontalmente uma relativamente à outra).