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Língua Portuguesa
tromba marítima
Na estância 16 do Canto V de Os Lusíadas, Vasco da Gama, destacando a dificuldade de os descrever, enumerara alguns dos fenómenos que podem ser observados no mar: trovoadas (súbitas e temerosas), relâmpagos, chuveiros (negros), noites (tenebrosas), (bramidos de) trovões.
Depois da descrição do Fogo de Santelmo (nos quatro versos iniciais da estância 18 do Canto V), Vasco da Gama passa a descrever um outro fenómeno natural quando com "espanto" viram as nuvens "sorver" as águas profundas do Oceano. Na estância 19, inicia se a descrição dinâmica e pormenorizada da Tromba Marítima, sendo nos apresentado o seu gradual desenvolvimento: o momento inicial: "o vaporzinho e subtil fumo"; o progressivo alargamento: "Qual roxa sanguessuga, "tal a grande coluna, enchendo, aumenta/ A si e a nuvem negra que sustenta"; o súbito esvaziamento da nuvem e a violenta intempérie.