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Ana Vidigal
Pintora portuguesa, Ana Vidigal nasceu em Lisboa, em 1960. Licenciou se em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa em 1984.
Após a sua licenciatura, foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian entre 1985 e 1987. Em 1989 fez um estágio de gravura em metal com Bartolomeu Cid dos Santos, na Casa das Artes de Tavira.
Ainda enquanto estudante, Ana Vidigal conheceu diversos artistas da mesma geração como Pedro Casqueiro, Alda Nobre, Madalena Coelho, Jaime Lebre, Inês Simões formando um grupo intitulado "Talentos Emergentes" com quem, juntamente com colegas mais velhos como Pedro Cabrita Reis, José Pedro Croft ou Pedro Calapez, expôs no ano de 1984, protagonizando a revalorização da pintura durante a década de 80. A pintura de Ana Vidigal é feita por acumulação de diversos materiais na tela. Como ela própria afirmou acerca do seu trabalho, a "pintura é tudo o que se cola". O seu processo de criação é estabelecido por um regime de reciclagem de elementos exteriores à pintura. Estes elementos tanto podem ser objetos da sua infância como elementos característicos da cultura dos anos sessenta. As suas colagens podem assumir duas vertentes: colagens sobre a tela ou colagens tridimensionais, como é o caso dos bonecos de pelúcia embalados em plástico e fita cola que apresentou na exposição intitulada Private Collection, em 2000, na Galeria 111, no Porto (aliás, a sua carreira apenas começou a ser impulsionada a partir de 1990, no momento em que passou a fazer parte do rol de artistas da galeria mais antiga de Portugal). Em qualquer das vertentes, Ana Vidigal realiza obras que se referem sempre à condição social da mulher. Em 1998 foi nomeada pintora residente do Museu de Arte Contemporânea do Funchal. No ano seguinte, além de receber o Prémio Maluda para jovens pintores, foi selecionada pela Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) para integrar a coleção de pinturas de onze artistas oferecidas ao Brasil, tratando o tema "A carta de Pero Vaz de Caminha". Depois de, em 1995, o Metropolitano de Lisboa a ter convidado para executar um painel de azulejos para a estação de Alvalade, o convite foi renovado em 2002 para a execução de vários painéis de azulejos, desta feita para a estação de Alfornelos.
Após a sua licenciatura, foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian entre 1985 e 1987. Em 1989 fez um estágio de gravura em metal com Bartolomeu Cid dos Santos, na Casa das Artes de Tavira.
Ainda enquanto estudante, Ana Vidigal conheceu diversos artistas da mesma geração como Pedro Casqueiro, Alda Nobre, Madalena Coelho, Jaime Lebre, Inês Simões formando um grupo intitulado "Talentos Emergentes" com quem, juntamente com colegas mais velhos como Pedro Cabrita Reis, José Pedro Croft ou Pedro Calapez, expôs no ano de 1984, protagonizando a revalorização da pintura durante a década de 80. A pintura de Ana Vidigal é feita por acumulação de diversos materiais na tela. Como ela própria afirmou acerca do seu trabalho, a "pintura é tudo o que se cola". O seu processo de criação é estabelecido por um regime de reciclagem de elementos exteriores à pintura. Estes elementos tanto podem ser objetos da sua infância como elementos característicos da cultura dos anos sessenta. As suas colagens podem assumir duas vertentes: colagens sobre a tela ou colagens tridimensionais, como é o caso dos bonecos de pelúcia embalados em plástico e fita cola que apresentou na exposição intitulada Private Collection, em 2000, na Galeria 111, no Porto (aliás, a sua carreira apenas começou a ser impulsionada a partir de 1990, no momento em que passou a fazer parte do rol de artistas da galeria mais antiga de Portugal). Em qualquer das vertentes, Ana Vidigal realiza obras que se referem sempre à condição social da mulher. Em 1998 foi nomeada pintora residente do Museu de Arte Contemporânea do Funchal. No ano seguinte, além de receber o Prémio Maluda para jovens pintores, foi selecionada pela Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) para integrar a coleção de pinturas de onze artistas oferecidas ao Brasil, tratando o tema "A carta de Pero Vaz de Caminha". Depois de, em 1995, o Metropolitano de Lisboa a ter convidado para executar um painel de azulejos para a estação de Alvalade, o convite foi renovado em 2002 para a execução de vários painéis de azulejos, desta feita para a estação de Alfornelos.
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Como referenciar
Porto Editora – Ana Vidigal na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-01-31 23:21:31]. Disponível em
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