Festival de Angoulême
O Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême realiza-se na cidade do mesmo nome, localizada na região de Poitou-Charentes, em França.
Designou-se Salão Internacional de Banda Desenhada entre 1974 e 1996 tendo, a partir do ano seguinte, passado a Festival.
Durante quatro dias (que coincidem com o último fim de semana de janeiro), a cidade recebe largos milhares de visitantes em diferentes locais, como o Teatro de Angoulême, a Câmara Municipal de Angoulême, o Palácio da Justiça, o Museu de Belas Artes, o Space Franquin, o CNBDI (Centre National de la Bande Dessinée et de l'Image), que conta no seu acervo com o Museu da BD, a Escola Superior da Imagem, o Museu do Papel, entre outros que habitualmente acolhem as mais variadas exposições.
Para além destes equipamentos públicos, existem diversos pavilhões que ocupam diferentes praças da cidade, como os dois grandes pavilhões do Champ de Mars, onde se encontram as editoras presentes, dinamizando concorridas sessões de autógrafos, e também o Fórum E. Leclerc, que proporciona animados encontros e debates com autores e especialistas.
Outros pavilhões são o Espaço Juventude (dedicado aos mais novos), o Mercado Internacional dos Direitos (reservado aos profissionais do setor) e os pavilhões dos alfarrabistas, produtos derivados e Fanzines, vindos de França, Bélgica e Suíça.
Em cada edição há um país convidado, contando com uma exposição e a presença de autores representativos da sua BD. Portugal foi o país convidado em 1998, durante o 25.º Festival, com uma exposição no Museu do Papel e a presença de uma grande comitiva.
Um dos prémios atribuídos durante o Festival é o Grande Prémio da Cidade de Angoulême, o galardão atribuído a um autor vivo, desenhador ou argumentista, nacional ou estrangeiro, pelo conjunto da sua obra e/ou pela sua contribuição para a evolução da BD. A escolha é feita pela Academia dos Grandes Prémios da Cidade de Angoulême, que reúne os anteriores laureados.
Segundo a tradição, o vencedor da última edição será o Presidente Honorário do Festival, no ano seguinte, cabendo-lhe presidir ao Júri dos Prémios de Angoulême, realizar a linha gráfica do Festival (ilustrações para cartaz, convites, catálogos, desdobráveis e outras publicações oficiais), apresentar uma exposição retrospetiva da sua obra e protagonizar uma série de contactos entre reuniões de trabalho e entrevistas.
Outros prémios atribuídos no Festival são os tradicionais Prémios de Angoulême, em diferentes categorias, para as melhores bandas desenhadas editadas no ano anterior em língua francesa. As categorias nem sempre são as mesmas nas diferentes edições do Festival.
Estes prémios já tiveram diferentes designações ao longo dos anos. Entre 1974 e 1988, foram designados Alfred, em homenagem ao pinguim criado por Alain Saint-Ogan, que integrava a série Zig e Puce, criada em 1926 e continuada, mais tarde, por Greg.
Entre 1989 e 2003 os Prémios designaram-se Alph-Art, em homenagem ao último e inacabado álbum de Tintim, criado por Hergé em 1929.
O júri que atribui estes prémios é diferente todos os anos, sendo liderado pelo Presidente Honorário do Festival (o vencedor do Grande Prémio da Cidade de Angoulême no ano anterior) e composto por pessoas de áreas variadas, como jornalistas, críticos, editores, livreiros, professores ou atores. Três portugueses já tiveram o privilégio de estar entre os membros do júri: Vasco Granja, nas duas primeiras edições (1974 e 1975); João Paulo Paiva Boléo (investigador e crítico do Expresso), em 1998; Maria José Pereira (diretora editorial de BD nas Edições ASA), em 2003.
Contudo, este júri não atribui os Prémios Juventude, cuja responsabilidade cabe a alunos das escolas de Angoulême, e Público, que resulta de votação popular.
Os Prémios de Angoulême são os seguintes: Prémio do Melhor Álbum, Prémio do Desenho, Prémio do Argumento, Prémio do Diálogo e da Escrita, Prémio do Primeiro Álbum, Prémio Série, Prémio do Património, Prémio Juventude - Categoria 7-8 Anos, Prémio Juventude - Categoria 9-12 Anos, Prémio de Banda Desenhada Escolar, Prémio do Público - Melhor Álbum, Prémio dos Jovens Talentos, Prémio do Fanzine, Prémio da Comunicação e Prémio Honorífico.
Paralelamente ao Festival, existem dezenas de iniciativas não oficiais, entre encontros, exposições e lançamentos, que animam diversas lojas, galerias, bares e restaurantes, um pouco por toda a cidade. Curiosamente, são muitas e variadas as lojas - desde padarias a farmácias - que enfeitam as suas vitrinas com álbuns e outros objetos alusivos à BD ou cedem as suas paredes para uma pequena exposição de originais.
São também entregues diversos outros prémios, como o Prémio René Goscinny, que corresponde à vontade da viúva e da filha de René Goscinny em distinguir argumentistas. Há também o Prémio da Crítica (antigo Bloody Mary), atribuído por jornalistas, o Prémio France-Info, atribuído por esta rádio, o Prémio Canal BD, atribuído por livreiros especializados em BD, cuja revista bimestral tem este título, o Prémio do Júri Ecuménico da Banda Desenhada, o Prémio Internacional da Banda Desenhada Cristã Francófona e o Prémio Tournesol (Girassol) atribuído pelo Partido Ecologista "Os Verdes".
Designou-se Salão Internacional de Banda Desenhada entre 1974 e 1996 tendo, a partir do ano seguinte, passado a Festival.
Durante quatro dias (que coincidem com o último fim de semana de janeiro), a cidade recebe largos milhares de visitantes em diferentes locais, como o Teatro de Angoulême, a Câmara Municipal de Angoulême, o Palácio da Justiça, o Museu de Belas Artes, o Space Franquin, o CNBDI (Centre National de la Bande Dessinée et de l'Image), que conta no seu acervo com o Museu da BD, a Escola Superior da Imagem, o Museu do Papel, entre outros que habitualmente acolhem as mais variadas exposições.
Outros pavilhões são o Espaço Juventude (dedicado aos mais novos), o Mercado Internacional dos Direitos (reservado aos profissionais do setor) e os pavilhões dos alfarrabistas, produtos derivados e Fanzines, vindos de França, Bélgica e Suíça.
Em cada edição há um país convidado, contando com uma exposição e a presença de autores representativos da sua BD. Portugal foi o país convidado em 1998, durante o 25.º Festival, com uma exposição no Museu do Papel e a presença de uma grande comitiva.
Um dos prémios atribuídos durante o Festival é o Grande Prémio da Cidade de Angoulême, o galardão atribuído a um autor vivo, desenhador ou argumentista, nacional ou estrangeiro, pelo conjunto da sua obra e/ou pela sua contribuição para a evolução da BD. A escolha é feita pela Academia dos Grandes Prémios da Cidade de Angoulême, que reúne os anteriores laureados.
Segundo a tradição, o vencedor da última edição será o Presidente Honorário do Festival, no ano seguinte, cabendo-lhe presidir ao Júri dos Prémios de Angoulême, realizar a linha gráfica do Festival (ilustrações para cartaz, convites, catálogos, desdobráveis e outras publicações oficiais), apresentar uma exposição retrospetiva da sua obra e protagonizar uma série de contactos entre reuniões de trabalho e entrevistas.
Outros prémios atribuídos no Festival são os tradicionais Prémios de Angoulême, em diferentes categorias, para as melhores bandas desenhadas editadas no ano anterior em língua francesa. As categorias nem sempre são as mesmas nas diferentes edições do Festival.
Estes prémios já tiveram diferentes designações ao longo dos anos. Entre 1974 e 1988, foram designados Alfred, em homenagem ao pinguim criado por Alain Saint-Ogan, que integrava a série Zig e Puce, criada em 1926 e continuada, mais tarde, por Greg.
Entre 1989 e 2003 os Prémios designaram-se Alph-Art, em homenagem ao último e inacabado álbum de Tintim, criado por Hergé em 1929.
O júri que atribui estes prémios é diferente todos os anos, sendo liderado pelo Presidente Honorário do Festival (o vencedor do Grande Prémio da Cidade de Angoulême no ano anterior) e composto por pessoas de áreas variadas, como jornalistas, críticos, editores, livreiros, professores ou atores. Três portugueses já tiveram o privilégio de estar entre os membros do júri: Vasco Granja, nas duas primeiras edições (1974 e 1975); João Paulo Paiva Boléo (investigador e crítico do Expresso), em 1998; Maria José Pereira (diretora editorial de BD nas Edições ASA), em 2003.
Contudo, este júri não atribui os Prémios Juventude, cuja responsabilidade cabe a alunos das escolas de Angoulême, e Público, que resulta de votação popular.
Os Prémios de Angoulême são os seguintes: Prémio do Melhor Álbum, Prémio do Desenho, Prémio do Argumento, Prémio do Diálogo e da Escrita, Prémio do Primeiro Álbum, Prémio Série, Prémio do Património, Prémio Juventude - Categoria 7-8 Anos, Prémio Juventude - Categoria 9-12 Anos, Prémio de Banda Desenhada Escolar, Prémio do Público - Melhor Álbum, Prémio dos Jovens Talentos, Prémio do Fanzine, Prémio da Comunicação e Prémio Honorífico.
Paralelamente ao Festival, existem dezenas de iniciativas não oficiais, entre encontros, exposições e lançamentos, que animam diversas lojas, galerias, bares e restaurantes, um pouco por toda a cidade. Curiosamente, são muitas e variadas as lojas - desde padarias a farmácias - que enfeitam as suas vitrinas com álbuns e outros objetos alusivos à BD ou cedem as suas paredes para uma pequena exposição de originais.
São também entregues diversos outros prémios, como o Prémio René Goscinny, que corresponde à vontade da viúva e da filha de René Goscinny em distinguir argumentistas. Há também o Prémio da Crítica (antigo Bloody Mary), atribuído por jornalistas, o Prémio France-Info, atribuído por esta rádio, o Prémio Canal BD, atribuído por livreiros especializados em BD, cuja revista bimestral tem este título, o Prémio do Júri Ecuménico da Banda Desenhada, o Prémio Internacional da Banda Desenhada Cristã Francófona e o Prémio Tournesol (Girassol) atribuído pelo Partido Ecologista "Os Verdes".
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Como referenciar
Porto Editora – Festival de Angoulême na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-12-02 08:52:38]. Disponível em
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