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Guerra Peninsular

A 21 de novembro de 1806, com o objetivo de obrigar a Inglaterra a capitular, Napoleão Bonaparte impôs o Bloqueio Continental, que proibia a entrada de navios ingleses em portos portugueses. Portugal procurou manter a neutralidade no conflito mas a aliança e a dependência económica face à Inglaterra não aconselhavam os governantes portugueses a acatar a imposição francesa. Perante a indefinição portuguesa, franceses e espanhóis assinam, a 27 de novembro de 1807, o Tratado de Fontainebleau, no qual o reino de Portugal era dividido entre a França e a Espanha. D. João VI ainda tentou mudar de planos e fazer cumprir o bloqueio, mas já era tarde demais. O general Andoche Junot, acompanhado de 25 000 homens, a 19 de novembro, já se encontrava em Castelo Branco. O príncipe regente e a família real, com a proteção da marinha inglesa, embarcam para o Brasil. Pouco tempo depois, as tropas espanholas também entram em Portugal e ocupam o Norte e o Alentejo.
A junta de Regência que ficou em Lisboa depressa foi substituída pelo governo de Junot.
Entretanto, Napoleão mudou de estratégia em relação aos seus aliados espanhóis e mandou os seus exércitos à conquista de Espanha. Carlos IV abdicou em nome de Napoleão e partiu para o exílio forçado em França, onde veio a falecer.
Napoleão Bonaparte, autor da imposição do Bloqueio Continental
Quadro representando a Guerra Peninsular
Em Espanha começaram a verificar-se levantamentos populares com muita frequência, o mesmo se passando em Portugal onde são todos esmagados pelos soldados franceses. Porém, e temendo o pior, Junot concentrou todas as suas forças em Lisboa.
Os ingleses desembarcaram em Portugal e, em agosto de 1808, venceram as tropas francesas nas batalhas da Roliça e do Vimeiro.
Foi então negociada a rendição dos franceses, na Convenção de Sintra. Terminava assim a primeira invasão francesa, e estes regressaram a França em navios ingleses, na posse das suas armas e dos seus saques.
Em Espanha, Napoleão impôs que o seu irmão, José de Bonaparte, fosse rei. Napoleão, ele próprio, empenhou-se e, entre outras cidades, apoderou-se de Madrid. Foi nesta sequência que se iniciou a segunda invasão. O marechal Soult fez uma nova investida em Portugal e, a 29 de março de 1809, conquistou a cidade do Porto.
Como resposta a este impulso francês, os generais Wellesley e Beresford, à frente de um exército de 25 000 homens, atacaram de surpresa e obrigaram Soult a retirar apressadamente do Porto.
Em 1810, Napoleão empreendeu um novo esforço para expulsar os ingleses da Península Ibérica, ao qual o general Wellesley respondeu com as construções defensivas, conhecidas por Linhas de Torres Vedras. Esta organização estratégico-defensiva tinha por objetivo a defesa da cidade de Lisboa. A terceira invasão foi chefiada pelo marechal Massena, que tomou Almeida e, depois de um confronto com as tropas inglesas no Buçaco, ainda conseguiu avançar para sul, sendo travado nas Linhas de Torres Vedras e iniciando de imediato a sua retirada de Portugal. No sul, o general Beresford também conseguiu empurrar os franceses. A 13 de junho de 1811, Wellesley, agora Lord Wellington, iniciou uma caminhada que empurrou os exércitos franceses para fora da Península e que só terminou em 1814.
Para Portugal, as consequências da guerra foram bastante nefastas. Enquanto franceses e ingleses continuaram o seu desenvolvimento económico, os portugueses viram o seu território transformado em campo de batalha, os campos constantemente pilhados pelos exércitos e a indústria estagnada.
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Porto Editora – Guerra Peninsular na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-08 08:49:23]. Disponível em
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