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John Bowlby

Psicanalista inglês nascido em 1907, em Inglaterra, e ficou conhecido por ter sido o primeiro psicanalista a ter proposto um modelo de desenvolvimento e de funcionamento da personalidade - ou teoria dos instintos - que se distancia da teoria das pulsões de Freud. A sua obra centra-se essencialmente em duas noções: o comportamento instintivo e a vinculação.
Bowlby procurou uma conciliação entre a Psicanálise e a Etologia, mas acabou por ser expulso da Sociedade de Psicanálise por heterodoxia. Há sem dúvida um nítido e progressivo afastamento de Bowlby das primeiras teses da psicanálise. O aspeto essencial da rutura com esta corrente está ligado à teoria do instinto. Para Freud, o instinto é uma pulsão, é um conceito energético, energia excedentária que tem origem numa fonte, e que tem de ser descarregada. É um modelo que está muito relacionado com a termodinâmica e que Bowlby não aceita, pois tem uma posição não energética mas sim cibernética do comportamento instintivo.
Para Bowlby "o comportamento instintivo é equacionado em termos de um ato que executa um plano. Sustenta que a execução de um plano é iniciada quando o organismo perceciona certa informação (percebida pelos órgãos sensoriais e proveniente de fontes internas ou externas) que é orientada e terminada pela contínua receção de novos conjuntos de informação que têm origem nos resultados da ação executada (percebidos pelos órgãos sensoriais e provenientes de fontes externas ou internas)."
John Bowlby
Na sua teoria Bowlby aborda, então, os chamados vetores instintivos. Um desses vetores fundamentais, sobretudo nas crianças, é a vinculação. Para Bowlby o instinto de vinculação leva o sujeito a procurar manter uma situação de proximidade espacial, "propensão para estar próximo de", sobretudo em situações de alarme - se não houver proximidade, o sujeito pode experenciar medo, insegurança, que muitas vezes não consegue identificar em associação a uma relação causal.
Esta tensão é reduzida e desaparece até quando se recriem situações de proximidade espacial com a mãe, situações essas que vão desde estar a um metro da mãe, ou ser mais intenso e levar o individuo a procurar o contacto corporal ou a solicitar por exemplo o colo maternal.
Há que ter em conta que não só a força e a intensidade variam de situação para situação, assim como nem sempre os comportamentos de vinculação se encontram em fase de ativação visível. Por vezes, o paradeiro da mãe está perfeitamente resolvido para a criança, enquanto que, outras vezes, a situação de alarme não é suficientemente forte para a criança se preocupar.
Segundo Bowlby, há fatores que interagem e são suscetíveis de ativar os vetores de vinculação ou aumentar a sua intensidade, tais como: as condições internas da criança (fadiga, fome, dor), a localização e resposta da mãe, as características ambientais, etc. Tudo isto são, portanto, mecanismos inatos desencadeadores da ação.
O instinto de vinculação é pois um elemento organizador importante da atividade sócio-emocional da criança. A vinculação surge assim, segundo Bowlby, como uma realidade instintiva. Na base desse instinto encontra-se uma relação forte da criança com a mãe. Neste sentido, Bowlby pode ser considerado um inovador na forma como abordou as relações precoces mãe-filho.
Obras principais de Bowlby:
A natureza da ligação da criança com a mãe
Attachment and Loss
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Como referenciar
Porto Editora – John Bowlby na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-12-07 01:26:23]. Disponível em
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