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Rádio Clube Português
O Rádio Cube Português (RCP) surgiu a 22 de novembro de 1931, na Parede, por iniciativa de Jorge Botelho Moniz com a colaboração de Alberto Lima Basto. O RCP teve origem na pequena emissora CT1DY, também impulsionada por Botelho Moniz, que apenas chegava a Lisboa. Na altura foi chamado de "estação oficial do Estado Livre da Parede e da Galiza". Esta emissora, que trouxe muitas inovações à rádio portuguesa, teve ainda a designação de CT1DY – Rádio Parede e CT1 GL – Rádio Clube da Costa do Sol.
Ao nível de programas, na altura surgiram no RCP as emissões infantis do "Sr. Doutor", a orquestra Aldrabófona, os "Serões de Arte" em colaboração com o jornal "O Século", a orquestra "Rádio" e relatos desportivos.
O RCP tinha sede na Parede. Em 1935 um incêndio destruiu a quase totalidade do edifício e tiveram que ser construídas novas instalações.
No ano seguinte, teve um papel importante no acompanhamento da Guerra Civil Espanhola e acabou por ver a sua sede novamente destruída, desta vez por causa de uma bomba.
Ainda em 1936, já depois de reconstruídas as instalações da rádio, foi concedida autorização para a exploração de publicidade. O primeiro programa patrocinado teve a participação do pianista Vianna da Mota.
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o RCP expandiu-se graças às receitas publicitárias e tornou-se numa emissora de referência no panorama português.
Em 1953, requereu autorização para instalar uma rede de estações de televisão, levando à criação da Radiotelevisão Portuguesa (RTP). O RCP era o maior acionista da RTP a seguir ao Estado.
Em 1954 foi pioneiro em Portugal das emissões por modulação de frequência e, no ano seguinte, foi ativado em Miramar, Vila Nova de Gaia, o primeiro emissor de ondas médias de potência superior a 50 KW.
Cinco anos depois, os estúdios foram transferidos da Parede para Lisboa.
Na madrugada do 25 de abril de 1974, o primeiro comunicado do Movimento das Forças Armadas transmitido ao País foi feito pelos microfones do RCP.
A designação RCP - Rádio Clube Português manteve-se até 1975, ano em que a emissora foi nacionalizada e convertida em RDP - Rádio Comercial. Após a privatização de 1993, o nome mudou para Rádio Comercial.
Ainda nos anos 90, a família Botelho Moniz tentou recuperar o RCP em Lisboa, contando com uma parceria com a Rádio Nova do Porto, mas o projeto não foi bem sucedido.
A 12 de março de 2003 o Rádio Clube Português regressou por iniciativa do grupo Media Capital, proprietário da Rádio Comercial. O novo RCP recorreu aos emissores regionais do centro e sul que pertenceram à Rádio Correio da Manhã, assim como a alguns emissores locais que o grupo detinha no Norte de Portugal.
Ao nível de programas, na altura surgiram no RCP as emissões infantis do "Sr. Doutor", a orquestra Aldrabófona, os "Serões de Arte" em colaboração com o jornal "O Século", a orquestra "Rádio" e relatos desportivos.
O RCP tinha sede na Parede. Em 1935 um incêndio destruiu a quase totalidade do edifício e tiveram que ser construídas novas instalações.
No ano seguinte, teve um papel importante no acompanhamento da Guerra Civil Espanhola e acabou por ver a sua sede novamente destruída, desta vez por causa de uma bomba.
Ainda em 1936, já depois de reconstruídas as instalações da rádio, foi concedida autorização para a exploração de publicidade. O primeiro programa patrocinado teve a participação do pianista Vianna da Mota.
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o RCP expandiu-se graças às receitas publicitárias e tornou-se numa emissora de referência no panorama português.
Em 1953, requereu autorização para instalar uma rede de estações de televisão, levando à criação da Radiotelevisão Portuguesa (RTP). O RCP era o maior acionista da RTP a seguir ao Estado.
Em 1954 foi pioneiro em Portugal das emissões por modulação de frequência e, no ano seguinte, foi ativado em Miramar, Vila Nova de Gaia, o primeiro emissor de ondas médias de potência superior a 50 KW.
Cinco anos depois, os estúdios foram transferidos da Parede para Lisboa.
Na madrugada do 25 de abril de 1974, o primeiro comunicado do Movimento das Forças Armadas transmitido ao País foi feito pelos microfones do RCP.
A designação RCP - Rádio Clube Português manteve-se até 1975, ano em que a emissora foi nacionalizada e convertida em RDP - Rádio Comercial. Após a privatização de 1993, o nome mudou para Rádio Comercial.
Ainda nos anos 90, a família Botelho Moniz tentou recuperar o RCP em Lisboa, contando com uma parceria com a Rádio Nova do Porto, mas o projeto não foi bem sucedido.
A 12 de março de 2003 o Rádio Clube Português regressou por iniciativa do grupo Media Capital, proprietário da Rádio Comercial. O novo RCP recorreu aos emissores regionais do centro e sul que pertenceram à Rádio Correio da Manhã, assim como a alguns emissores locais que o grupo detinha no Norte de Portugal.
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Como referenciar
Porto Editora – Rádio Clube Português na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-25 17:10:46]. Disponível em
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