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sentido
Sentido geralmente significa a função que permite ao corpo aperceber-se do que se passa fora dele, graças aos órgãos que comandam os sentidos.
Na filosofia clássica, existia a ideia que através dos sentidos o Homem só conhece a aparência e não a realidade em si. Para Platão, só a inteligência pura pode contemplar as ideias, das quais o mundo material apenas fornece as cópias aos sentidos. O mundo sensível fica aquém do conhecimento verdadeiro.
Segundo Berkeley, apesar dos sentidos proporcionarem um conjunto de representações sobre o mundo, não podem assegurar a existência real da matéria. David Hume também afirma que a relação do Homem com o mundo está totalmente dependente da experiência, mas deduz que se deve confiar nos sentidos e desconfiar das inferências ligadas ao hábito ou ao raciocínio.
Existe também o sentido dentro da própria linguagem, onde cada sentido de cada palavra tem o significado que lhe queremos dar, e também o significado do que ela evoca a quem se dirige e a interpretação que lhe dá. As palavras são signos que dependem da realidade e das imagens mentais que formamos das coisas, dos seres e das ações. Assim, o sentido não está nas próprias coisas, mas sim, na maneira de organização das representações. Para Lévi-Strauss, "com o aparecimento da linguagem, de repente, o universo inteiro tornou-se significativo".
Husserl associa linguagem e sentido à intencionalidade de uma consciência, estabelecendo a existência de uma subjetividade, que é uma esfera do ser, inexplicável na sua própria essência.
Existe ainda um outro significado para a palavra sentido, para todo aquele que concebe a existência individual e a evolução da Humanidade de outra forma que não seja uma simples sucessão de factos: o sentido da vida. Mas o sentido da vida é algo de pessoal e subjetivo, que só cada indivíduo em particular pode alcançar, seja num sentido pessoal como para toda a Humanidade.
Na filosofia clássica, existia a ideia que através dos sentidos o Homem só conhece a aparência e não a realidade em si. Para Platão, só a inteligência pura pode contemplar as ideias, das quais o mundo material apenas fornece as cópias aos sentidos. O mundo sensível fica aquém do conhecimento verdadeiro.
Segundo Berkeley, apesar dos sentidos proporcionarem um conjunto de representações sobre o mundo, não podem assegurar a existência real da matéria. David Hume também afirma que a relação do Homem com o mundo está totalmente dependente da experiência, mas deduz que se deve confiar nos sentidos e desconfiar das inferências ligadas ao hábito ou ao raciocínio.
Existe também o sentido dentro da própria linguagem, onde cada sentido de cada palavra tem o significado que lhe queremos dar, e também o significado do que ela evoca a quem se dirige e a interpretação que lhe dá. As palavras são signos que dependem da realidade e das imagens mentais que formamos das coisas, dos seres e das ações. Assim, o sentido não está nas próprias coisas, mas sim, na maneira de organização das representações. Para Lévi-Strauss, "com o aparecimento da linguagem, de repente, o universo inteiro tornou-se significativo".
Husserl associa linguagem e sentido à intencionalidade de uma consciência, estabelecendo a existência de uma subjetividade, que é uma esfera do ser, inexplicável na sua própria essência.
Existe ainda um outro significado para a palavra sentido, para todo aquele que concebe a existência individual e a evolução da Humanidade de outra forma que não seja uma simples sucessão de factos: o sentido da vida. Mas o sentido da vida é algo de pessoal e subjetivo, que só cada indivíduo em particular pode alcançar, seja num sentido pessoal como para toda a Humanidade.
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Como referenciar
Porto Editora – sentido na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-05 18:56:32]. Disponível em
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