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EXPO'98
A Exposição Mundial de Lisboa de 1998 decorreu na zona oriental da cidade, junto ao rio Tejo, entre 22 de maio de 1998 e 30 de setembro de 1998.
A última exposição do século XX, como foi publicitada, assinalou o 500.º aniversário da descoberta do Caminho Marítimo para a Índia e, através disso, pretendeu debater as perspetivas do futuro da Humanidade, integrando os vários aspetos éticos e tecnológicos. «Os Oceanos, Um Património para o Futuro», foi o tema, ao mesmo tempo português, universal e urgente. Símbolo da comunicação entre os povos e da interdependência destes com o meio natural, o Oceano é visto como um património físico e cultural a valorizar, ao mesmo tempo que está estreitamente ligado à reflexão sobre o equilíbrio do planeta que vamos legar às gerações futuras. As problemáticas propostas - o Conhecimento dos Mares e dos Recursos dos Oceanos, o Equilíbrio do Planeta, os Oceanos como fonte de inspiração e de lazer - foram interpretadas pelos vários pavilhões temáticos.
O Pavilhão dos Oceanos (Oceanário), concebido pelo arquiteto americano Peter Chermayeff, foi provavelmente o pavilhão mais ambicioso, em que a coabitação de diferentes sistemas ecológicos marinhos só foi possível graças às tecnologias mais avançadas.
O Pavilhão de Portugal, projeto da autoria do arquiteto Siza Vieira, pretendeu realçar a ligação do homem com o mar em todas as épocas, a partir de personagens e referências portuguesas, alternando-as com as de outros povos e culturas.
O Pavilhão do Conhecimento dos Mares, organizado como um navio, foi concebido pelo arquiteto Carrilho da Graça e o projeto de interiores foi dos arquitetos Nuno Mateus e José Mateus. Este Pavilhão pretendeu analisar a evolução da relação do Homem com o Oceano, combinando várias técnicas expositivas: o didatismo, o humor e o espetáculo.
O Pavilhão da Realidade Virtual propôs uma visita às ruínas de uma fantástica cidade subaquática habitada, há milhares de anos, por criaturas de uma civilização desconhecida, Oceânia, através de uma completa imersão num mundo virtual. Este pavilhão patrocinado pela Portugal/Telecom é um projeto que pretende ficar integrado nas diversões da zona do Oceanário.
O Pavilhão da Utopia recriou o mar como espaço da imaginação e da fantasia, região de mitos e de lendas. O espetáculo Oceanos & Utopias utilizou efeitos teatrais de tipo clássico e moderno em ligação com as tecnologias multimédia atuais. Através de 10 quadros os visitantes puderam assistir à eclosão do Big Bang, à formação do Oceano, às grandes conquistas, à Atlântida. Este Pavilhão foi projetado para, depois da EXPO'98, se tornar um centro onde decorrerão grandes espetáculos culturais, recreativos e desportivos, com capacidade máxima para 15 000 espectadores.
Finalmente, o Pavilhão do Futuro, ao pretender modificar a perceção e o comportamento do visitante perante o Oceano, demonstrando que a sua conservação é da nossa responsabilidade comum, encerra o discurso temático da EXPO'98.
O projeto do edifício do pavilhão esteve a cargo de Paula Santos, Rui Ramos e Miguel Guedes e o projeto da exposição foi concebido por Baixa, Atelier de Arquitetura, da responsabilidade de Pedro Ravara, e por Nuno Vidigal.
Estiveram presentes na Exposição cerca de 150 países, distribuídos por duas zonas internacionais. Na Área Internacional Norte ficaram instalados cerca de 60 países, nomeadamente os da União Europeia. Esta área constituirá a nova Feira Internacional de Lisboa, após a Exposição. Na Área Internacional Sul ficaram instalados os restantes países.
Fazendo a contagem decrescente até ao dia 21 de maio, o Festival dos Cem Dias, tendo por sede o Centro Cultural de Belém, concentrou-se na produção artística e cultural do século, através de espetáculos de música, de dança, de teatro e de cinema.
Paralelamente, a atividade editorial da EXPO'98 concentrou-se nas publicações diretamente relacionadas com a Exposição, como os catálogos dos Pavilhões Temáticos, o Guia Oficial e o Guia Juvenil. Promoveu igualmente a edição de outras obras, das quais se salientam a coleção «98 Mares», que constou de 98 livros de autores de vários lugares e épocas, entre os quais alguns inéditos de Sophia de Mello Breyner, José Cardoso Pires, Mia Couto, Mário Cláudio e a coleção «Exposições Universais».
Esta exposição determinou ainda a criação de infraestruturas como a Ponte Vasco da Gama, que liga Loures ao Montijo, e a Estação do Oriente, que passa a funcionar como local de convergência de terminais ferroviários e rodoviários e do metropolitano. O projeto da estação foi da autoria do arquiteto e engenheiro espanhol Santiago Calatrava.
A última exposição do século XX, como foi publicitada, assinalou o 500.º aniversário da descoberta do Caminho Marítimo para a Índia e, através disso, pretendeu debater as perspetivas do futuro da Humanidade, integrando os vários aspetos éticos e tecnológicos. «Os Oceanos, Um Património para o Futuro», foi o tema, ao mesmo tempo português, universal e urgente. Símbolo da comunicação entre os povos e da interdependência destes com o meio natural, o Oceano é visto como um património físico e cultural a valorizar, ao mesmo tempo que está estreitamente ligado à reflexão sobre o equilíbrio do planeta que vamos legar às gerações futuras. As problemáticas propostas - o Conhecimento dos Mares e dos Recursos dos Oceanos, o Equilíbrio do Planeta, os Oceanos como fonte de inspiração e de lazer - foram interpretadas pelos vários pavilhões temáticos.
O Pavilhão dos Oceanos (Oceanário), concebido pelo arquiteto americano Peter Chermayeff, foi provavelmente o pavilhão mais ambicioso, em que a coabitação de diferentes sistemas ecológicos marinhos só foi possível graças às tecnologias mais avançadas.
O Pavilhão do Conhecimento dos Mares, organizado como um navio, foi concebido pelo arquiteto Carrilho da Graça e o projeto de interiores foi dos arquitetos Nuno Mateus e José Mateus. Este Pavilhão pretendeu analisar a evolução da relação do Homem com o Oceano, combinando várias técnicas expositivas: o didatismo, o humor e o espetáculo.
O Pavilhão da Realidade Virtual propôs uma visita às ruínas de uma fantástica cidade subaquática habitada, há milhares de anos, por criaturas de uma civilização desconhecida, Oceânia, através de uma completa imersão num mundo virtual. Este pavilhão patrocinado pela Portugal/Telecom é um projeto que pretende ficar integrado nas diversões da zona do Oceanário.
O Pavilhão da Utopia recriou o mar como espaço da imaginação e da fantasia, região de mitos e de lendas. O espetáculo Oceanos & Utopias utilizou efeitos teatrais de tipo clássico e moderno em ligação com as tecnologias multimédia atuais. Através de 10 quadros os visitantes puderam assistir à eclosão do Big Bang, à formação do Oceano, às grandes conquistas, à Atlântida. Este Pavilhão foi projetado para, depois da EXPO'98, se tornar um centro onde decorrerão grandes espetáculos culturais, recreativos e desportivos, com capacidade máxima para 15 000 espectadores.
Finalmente, o Pavilhão do Futuro, ao pretender modificar a perceção e o comportamento do visitante perante o Oceano, demonstrando que a sua conservação é da nossa responsabilidade comum, encerra o discurso temático da EXPO'98.
O projeto do edifício do pavilhão esteve a cargo de Paula Santos, Rui Ramos e Miguel Guedes e o projeto da exposição foi concebido por Baixa, Atelier de Arquitetura, da responsabilidade de Pedro Ravara, e por Nuno Vidigal.
Estiveram presentes na Exposição cerca de 150 países, distribuídos por duas zonas internacionais. Na Área Internacional Norte ficaram instalados cerca de 60 países, nomeadamente os da União Europeia. Esta área constituirá a nova Feira Internacional de Lisboa, após a Exposição. Na Área Internacional Sul ficaram instalados os restantes países.
Fazendo a contagem decrescente até ao dia 21 de maio, o Festival dos Cem Dias, tendo por sede o Centro Cultural de Belém, concentrou-se na produção artística e cultural do século, através de espetáculos de música, de dança, de teatro e de cinema.
Paralelamente, a atividade editorial da EXPO'98 concentrou-se nas publicações diretamente relacionadas com a Exposição, como os catálogos dos Pavilhões Temáticos, o Guia Oficial e o Guia Juvenil. Promoveu igualmente a edição de outras obras, das quais se salientam a coleção «98 Mares», que constou de 98 livros de autores de vários lugares e épocas, entre os quais alguns inéditos de Sophia de Mello Breyner, José Cardoso Pires, Mia Couto, Mário Cláudio e a coleção «Exposições Universais».
Esta exposição determinou ainda a criação de infraestruturas como a Ponte Vasco da Gama, que liga Loures ao Montijo, e a Estação do Oriente, que passa a funcionar como local de convergência de terminais ferroviários e rodoviários e do metropolitano. O projeto da estação foi da autoria do arquiteto e engenheiro espanhol Santiago Calatrava.
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Como referenciar
Porto Editora – EXPO'98 na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-03 03:05:05]. Disponível em
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