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Língua Portuguesa
Gregório V
Indicado por Otão III, deslocou-se a Roma para a sua designação ser ratificada por eleição.
Coroou Otão III imperador, assim que tomou posse do pontificado, tendo escolhido o nome de Gregório porque tencionava seguir os passos de São Gregório Magno. O seu papado ocorreu de 3 de maio de 996 a 18 de fevereiro de 999.
O arcebispo Arnoldo de Reims conseguiu a confirmação do seu posto, contestado no pontificado anterior, tendo o imperador atribuído a Gerberto a sede de Ravena, das mais importantes daquela época, assim como o domínio sobre os territórios do antigo Exarcado e de Pentápolis.
Gregório V tomou a seu cargo a tarefa de amenizar a discórdia sempre patente entre os partidos aristocrático e imperial, criando para a sua posição uma grande liberdade de procedimento.
O papa começou a perceber-se dos malefícios do regime feudal para a autonomia da Igreja, agravados pelas concessões territoriais que os clérigos faziam aos seus filhos, uma vez que o celibato não era um preceito muito respeitado naqueles tempos. Estas ocorrências tornavam-se possíveis porque os territórios da Igreja eram extensíssimos, ultrapassando a capacidade humana de controlo de que esta dispunha.
No mês de outubro de 996 Gregório viu-se obrigado a fugir de Roma para Spoleto, uma vez que Crescêncio II aproveitou a saída de Otão III de Roma para se apoderar da cidade. Tendo o imperador incumbido os duques da Toscânia e de Spoleto da defesa da cidade, foi feita uma tentativa frustrada, desde este último ducado, de reconquista de Roma.
Dado este insucesso, o papa deslocou-se para a Lombardia, procurando a cooperação dos bispos, tendo-se realizado em Pavia um sínodo onde se condenou o pagamento de benesses espirituais. Esta disposição criou descontentamentos, que Crescêncio aproveitou para colocar no trono pontifício João Filagato, antigo monge beneditino e bispo de Piacenza, com o nome de João XVI. Entretanto, Otão III voltou a Roma, condenou Crescêncio e os seus apoiantes à morte, e João Filagato foi mutilado e condenado à prisão perpétua num mosteiro.
Pouco depois, o papa morreu de malária.