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Língua Portuguesa
Inocêncio XIII
O nome pontifício que Miguel Ângelo tomou na sua consagração, a 8 de maio de 1721, pretendeu honrar o papa Inocêncio III, que pertencia também à família Conti.
Este papa continuou a política contrária aos ritos chineses e malabares seguida pelo seu antecessor, Clemente XI, pelo que o secretário da Congregação de Propaganda Fide foi encarregue pelo pontífice de censurar o geral da Companhia de Jesus. A censura foi causada pelas más informações prestadas a Inocêncio XIII sobre a atuação dos jesuítas em terras do Oriente, que apenas se tinham limitado a adaptar as determinações da Santa Sede aos costumes locais para que a doutrina fosse melhor percebida e absorvida.
Foram neste pontificado feitas tentativas de reaver o condado de Comacchio, estrategicamente importante para o prestígio da Igreja romana e que tinha sido tomado pelas tropas do Império em 1708. Somente em 1725 se verificaria o retorno deste território à Igreja.
Inocêncio XIII emitiu em 1723 a bula Apostolici ministerii, que recordava os preceitos do Concílio de Trento e a sua inviolabilidade e obrigatoriedade, tendo este documento sido necessário porque Filipe V de Espanha pretendeu até uma certa altura efetuar uma reforma da Igreja apenas por meio de concílios provinciais e não segundo determinações enviadas de Roma.
O curto pontificado deste bispo de Roma, devido à sua frágil saúde, durou até 7 de março de 1724, tendo os seus restos mortais sido inumados na basílica de São Pedro do Vaticano.