Respeitamos a sua privacidade
Este site utiliza cookies (próprios e de terceiros) com o objetivo de melhorar a experiência de utilização durante a sua visita. Conseguimos, deste modo, melhorar o nosso site apresentando-lhe conteúdos e anúncios relevantes, permitindo a integração de funcionalidades de redes sociais e promovendo a análise de trafego no site. Tendo em consideração as suas preferências na utilização de cookies, poderemos partilhar informações com os nossos parceiros de redes sociais, de análise publicitária e de navegação. Ao selecionar o botão “Aceitar” está a consentir a utilização de todos os cookies. Para mais esclarecimentos sobre o tratamento dos seus dados pessoais, consulte a nossa Política de Cookies. Através da opção configuração de cookies poderá definir as suas preferências, bem como obter mais informações sobre os cookies utilizados.
Língua Portuguesa
Jorge Perestrelo
Com cerca de vinte anos, Perestrelo iniciou a sua carreira na rádio, aos microfones da Rádio Clube do Lobito, passando depois, sempre em Angola, pela Rádio Clube do Mochico e pela Rádio Comercial Sá da Bandeira.
Em 1975, devido ao processo de descolonização de Angola, foi viver para o Brasil, fixando-se, a partir de 1977, em Portugal.
Em Portugal começou por trabalhar no Rádio Clube Português, de onde passou para a Rádio Comercial e, esporadicamente, para a Antena 1. Em 1988, foi um dos fundadores da TSF- Rádio, estação onde permaneceu como repórter e relatador desportivo até morrer em 2005. Expressões como "Ripa na rapaqueca", "Qué qué isso, ó meu?" ou "Até eu com a minha barriguinha marcava" tornaram-se na imagem de marca de Jorge Perestrelo, que adotou um estilo único no nosso país onde misturava expressões de Angola, Brasil e Portugal. O jornalista era bastante crítico quanto à forma como se faziam os relatos desportivos em Portugal, entendendo que a emoção era a principal forma de comunicar, pelo que adotou como referência a escola brasileira.
Fez também relatos de futebol na televisão, no canal privado SIC, mas sem conseguir a mesma projeção alcançada na rádio.
A 5 de maio de 2005, fez o seu último relato, relativo ao jogo na Holanda entre o AZ Alkmaar e o Sporting, das meias-finais da Taça UEFA. Após a partida, que foi bastante emocionante, sentiu-se indisposto e foi internado. A presença de lesões coronárias graves obrigou a uma operação, durante a qual sofreu uma paragem cardíaca fatal.