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Ravena
Cidade de Itália, capital da província com o seu próprio nome. Situa-se a 7 km do mar Adriático, na planície do canal Corsini. Foi, no passado, um grande centro comercial que se veio a ressentir com o afastamento do mar.
Os romanos utilizaram-na como ponto estratégico na rota litoral a partir do século III. Tornou-se quartel-geral de César entre os anos 53 e 50 a. C., e Classis, o seu porto, foi lugar de estabelecimento de uma das duas grandes frotas do Império Romano. No século II tornou-se capital da Flamínia e no século IV da Emília. Em 402 o imperador Honório promoveu-a a capital do Império Romano do Ocidente, para facilitar os contactos marítimos com o Oriente.
Odoacro entregou a cidade a Teodorico, rei dos Ostrogodos, em 493, tendo sido o local escolhido para fixar a residência real. Tomada em 540 pelas tropas bizantinas de Belisário, tornou-se a capital do exarcado bizantino.
Ravena submeteu-se a Roma em 568. Foi conquistada em 752 pelos lombardos, tendo sido recuperada logo de seguida por Pepino, o Breve. Até ao século XII esteve sob o poder dos arcebispos de Ravena e a partir do século XIII foi governada pela família Polenta. De 1441 a 1509 pertenceu aos venezianos e desde 1797 à República Cisalpina. Em 1815 voltou às mãos dos Estados Pontifícios e em 1860 foi incorporada no reino de Itália.
Possui alguns dos mais emblemáticos monumentos da arte paleocristã e bizantina: o mais antigo é a catedral construída no século V e que alberga a famosa cadeira episcopal de marfim com relevos de 550; a Igreja de São Vital construída entre 526 e 547, edifício de planta centralizada coberto de cúpula assente sobre colunas; a Igreja de Santo Apolinário Novo, mandada construir por Teodorico em 504; o templo de S. João Evangelista mandado construir pela imperatriz Gala Placídia, em 425, apresentando um conjunto de frescos posteriores da autoria de Giotto; o mausoléu da mesma imperatriz de 440 é um dos mais acabados exemplos de arquitetura em baldaquino e planta centralizada octogonal própria de um espaço de tumulação; Santo Apolinário in Classe (549), situado nos arredores da cidade, constitui um dos melhores exemplos de edifício de planta basilical do período paleocristão com nártex, cripta e decoração interior em mosaicos e mármore; Santa Maria della Rotonda, alberga o túmulo de Teodorico; o palácio episcopal e o túmulo de Dante Alighieri.
Os chamados Monumentos Cristãos Antigos de Ravena constituem uma área classificada Património Mundial pela UNESCO.
Os romanos utilizaram-na como ponto estratégico na rota litoral a partir do século III. Tornou-se quartel-geral de César entre os anos 53 e 50 a. C., e Classis, o seu porto, foi lugar de estabelecimento de uma das duas grandes frotas do Império Romano. No século II tornou-se capital da Flamínia e no século IV da Emília. Em 402 o imperador Honório promoveu-a a capital do Império Romano do Ocidente, para facilitar os contactos marítimos com o Oriente.
Odoacro entregou a cidade a Teodorico, rei dos Ostrogodos, em 493, tendo sido o local escolhido para fixar a residência real. Tomada em 540 pelas tropas bizantinas de Belisário, tornou-se a capital do exarcado bizantino.
Ravena submeteu-se a Roma em 568. Foi conquistada em 752 pelos lombardos, tendo sido recuperada logo de seguida por Pepino, o Breve. Até ao século XII esteve sob o poder dos arcebispos de Ravena e a partir do século XIII foi governada pela família Polenta. De 1441 a 1509 pertenceu aos venezianos e desde 1797 à República Cisalpina. Em 1815 voltou às mãos dos Estados Pontifícios e em 1860 foi incorporada no reino de Itália.
Possui alguns dos mais emblemáticos monumentos da arte paleocristã e bizantina: o mais antigo é a catedral construída no século V e que alberga a famosa cadeira episcopal de marfim com relevos de 550; a Igreja de São Vital construída entre 526 e 547, edifício de planta centralizada coberto de cúpula assente sobre colunas; a Igreja de Santo Apolinário Novo, mandada construir por Teodorico em 504; o templo de S. João Evangelista mandado construir pela imperatriz Gala Placídia, em 425, apresentando um conjunto de frescos posteriores da autoria de Giotto; o mausoléu da mesma imperatriz de 440 é um dos mais acabados exemplos de arquitetura em baldaquino e planta centralizada octogonal própria de um espaço de tumulação; Santo Apolinário in Classe (549), situado nos arredores da cidade, constitui um dos melhores exemplos de edifício de planta basilical do período paleocristão com nártex, cripta e decoração interior em mosaicos e mármore; Santa Maria della Rotonda, alberga o túmulo de Teodorico; o palácio episcopal e o túmulo de Dante Alighieri.
Os chamados Monumentos Cristãos Antigos de Ravena constituem uma área classificada Património Mundial pela UNESCO.
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Como referenciar
Porto Editora – Ravena na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-05-30 05:30:24]. Disponível em
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