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A Linha e o Nó
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Peça de teatro publicada em 1977, da autoria de António Cabral.
O suicídio de um jovem, numa estação de caminho de ferro, é o ponto de partida para uma crítica social baseada num conflito ideológico de gerações: uma geração saudosa da repressão e da imposição da autoridade, simbolizada pelo chefe de estação, pelo comandante e pelo padre, e receosa de perder os alicerces sobre que repousa a sua segurança ("A sociedade treme [...]. Vede-a. (O Chefe treme) Treme desde os alicerces até ao telhado. Descansa, sociedade; descansa bem-estar; descansa, ordem; descansa, futuro." p. 419) e outra geração, a dos jovens, minada por um sentimento de revolta contra uma sociedade de consumo que corrompeu os ideais (marxistas ou evangélicos) de igualdade e de fraternidade: "Truz-truz. Vítor, não comas essas coisas que a sociedade te quer impingir. A sociedade é propriedade privada duns tantos senhores que pisam os olhares das outras pessoas como se pisassem insetos" (p. 49). Os gérmenes da transformação da sociedade encontram-se na juventude que começa, a partir do grito de revolta que parece ter constituído o suicídio de Vítor, a organizar-se e que elabora para o seu funeral um comunicado sobre "a traição à liberdade".
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Como referenciar
A Linha e o Nó na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$a-linha-e-o-no [visualizado em 2025-06-23 14:05:25].

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