A Qualquer Hora o Diabo Vem
Peça levada à cena, pela primeira vez, em 1951 e com êxito, pelo Grupo de Teatro Experimental, fundado por Pedro Bom.
A sua publicação insere-se numa defesa movida pelo autor pela manutenção do Teatro Experimental, enquanto laboratório de pesquisa nas diretrizes formais do fazer teatro e enquanto complemento da renovação teatral no impulso dado ao teatro profissional. Precedido de "Apontamentos para a História do Teatro Experimental Português", A Qualquer Hora o Diabo Vem subintitula-se "Exercício Teatral" e denuncia traços característicos da dramaturgia experimental, como a "técnica desarticulada [...] utilização literal da convenção dramática" ou a "despersonalização das personagens, reduzidas a uma intervenção meramente funcional" (cf. REBELLO, Luís Francisco - 100 Anos de Teatro Português (1880-1980), Porto, 1984, p. 49). Com efeito, nela existe apenas uma personagem "real", Rosalina, as restantes personagens são assumidas por quatro "Figuras", espécie de coro da tragédia grega, que indaga e comenta a "história de Rosalina", e que intervém na própria ação encarnando sucessivamente, e mediante simples acessórios de vestuário, todas as personagens secundárias. Ao mesmo tempo, vários "arrumadores-bailarinos", diante do público e em movimentos "balléticos", executam as mudanças de cena.
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