A Vila
Filme de suspense norte-americano escrito, produzido e realizado em 2004 por M. Night Shyamalan. Intitulado originalmente The Village, foi interpretado por Joaquin Phoenix, Bryce Dallas Howard, Adrien Brody, William Hurt, Sigourney Weaver, Brendan Gleeson e Michael Pitt, entre outros.
O filme passa-se em 1897 em Covington, uma pequena vila da Pensilvânia que alberga apenas 60 habitantes. A comunidade vive uma existência pacífica, mas assente num estranho pacto. Na floresta que envolve a povoação habitam terríveis criaturas e os habitantes de Covington fizeram um acordo com elas: desde que nunca saiam das suas fronteiras, poderão seguir com a sua vida pacificamente. Deverão ainda usar a cor amarela e nunca a vermelha. Um dia, o equilíbrio precário é colocado em causa quando um jovem determinado, Lucius Hunt (Joaquin Phoenix), decide descobrir o que existe na floresta proibida, invocando assim a ira das temidas criaturas. Os anciãos da vila tentam dissuadir Lucius da ideia de violar o acordo, mas ele parece não ter medo. Entretanto, Lucius apaixona-se por Ivy Walker (Bryce Dallas Howard), espoletando o ciúme de Noah Percy (Adrien Brody). O triângulo amoroso vai originar um acontecimento trágico, precipitando Ivy para desvendar o segredo por trás das horríveis criaturas de vermelho.
Depois de The Sixth Sense (O Sexto Sentido, 1999), Unbreakable (O Protegido, 2000) e Signs (Sinais, 2002), M. Night Shyamalan usa pela quarta vez o chamado twist final para conferir todo o alcance à sua obra e ao seu engenhoso argumento. Aquela que se tornara já a sua imagem de marca regressa aqui com uma importância redobrada, deixando os espectadores fascinados com esta espécie de jogo. Na verdade, são as revelações finais que lançam o filme para um patamar mais ambicioso, à semelhança do que acontecia nos seus filmes anteriores.
A Vila possui múltiplas leituras, entre as quais a de uma possível alegoria sobre o Jardim do Éden, um manifesto político sobre a (in)segurança ou um tratado filosófico sobre as consequências das ações do homem. Para além da sua dimensão simbólica, o filme destaca-se pela sua ambiência sugestiva, acentuada pela belíssima fotografia de Roger Deakins e pela banda sonora de James Newton Howard (nomeada para o Óscar). Refiram-se ainda as boas interpretações, com destaque para a estreia no cinema de Bryce Dallas Howard.
O filme passa-se em 1897 em Covington, uma pequena vila da Pensilvânia que alberga apenas 60 habitantes. A comunidade vive uma existência pacífica, mas assente num estranho pacto. Na floresta que envolve a povoação habitam terríveis criaturas e os habitantes de Covington fizeram um acordo com elas: desde que nunca saiam das suas fronteiras, poderão seguir com a sua vida pacificamente. Deverão ainda usar a cor amarela e nunca a vermelha. Um dia, o equilíbrio precário é colocado em causa quando um jovem determinado, Lucius Hunt (Joaquin Phoenix), decide descobrir o que existe na floresta proibida, invocando assim a ira das temidas criaturas. Os anciãos da vila tentam dissuadir Lucius da ideia de violar o acordo, mas ele parece não ter medo. Entretanto, Lucius apaixona-se por Ivy Walker (Bryce Dallas Howard), espoletando o ciúme de Noah Percy (Adrien Brody). O triângulo amoroso vai originar um acontecimento trágico, precipitando Ivy para desvendar o segredo por trás das horríveis criaturas de vermelho.
Depois de The Sixth Sense (O Sexto Sentido, 1999), Unbreakable (O Protegido, 2000) e Signs (Sinais, 2002), M. Night Shyamalan usa pela quarta vez o chamado twist final para conferir todo o alcance à sua obra e ao seu engenhoso argumento. Aquela que se tornara já a sua imagem de marca regressa aqui com uma importância redobrada, deixando os espectadores fascinados com esta espécie de jogo. Na verdade, são as revelações finais que lançam o filme para um patamar mais ambicioso, à semelhança do que acontecia nos seus filmes anteriores.
A Vila possui múltiplas leituras, entre as quais a de uma possível alegoria sobre o Jardim do Éden, um manifesto político sobre a (in)segurança ou um tratado filosófico sobre as consequências das ações do homem. Para além da sua dimensão simbólica, o filme destaca-se pela sua ambiência sugestiva, acentuada pela belíssima fotografia de Roger Deakins e pela banda sonora de James Newton Howard (nomeada para o Óscar). Refiram-se ainda as boas interpretações, com destaque para a estreia no cinema de Bryce Dallas Howard.
Partilhar
Como referenciar
A Vila na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$a-vila [visualizado em 2025-07-12 17:40:33].
Outros artigos
-
JamesBanda pop inglesa, formada em Manchester no ano de 1982, por Paul Gilbertson (guitarra), Jim Glennie...
-
banda sonoraA invenção do cinema sonoro teve como resultado a inclusão de música escrita ou adaptada para um det...
-
Roger DeakinsDiretor de fotografia inglês, Roger Deakins nasceu a 24 de maio de 1949, em Torquay, Devon. Começou ...
-
M. Night ShyamalanRealizador e argumentista indiano nascido a 6 de agosto de 1970, de seu nome completo Manoj Nelliyat...
-
O Sexto SentidoThriller de grande sucesso realizado em 1999 por M. Night Shyamalan, The Sixth Sense foi o primeiro ...
-
Adrien BrodyAtor norte-americano nascido a 14 de abril de 1973, em Nova Iorque. Filho da fotojornalista Sylvia P...
-
Joaquin PhoenixAtor norte-americano nascido a 28 de outubro de 1974, em Porto Rico. Quando tinha 4 anos de idade, o...
-
PensilvâniaEstado membro dos Estados Unidos da América. Situado no Nordeste do país, abrange uma área de 117 41...
-
Brendan GleesonAtor irlandês, Brendan Gleeson nasceu a 9 de novembro de 1955 em Dublin. Foi professor durante dez a...
-
Sigourney WeaverAtriz norte-americana, Sigourney Weaver, cujo nome real é Susan Alexandra Weaver, nasceu a 8 de outu...
Partilhar
Como referenciar 
A Vila na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$a-vila [visualizado em 2025-07-12 17:40:33].