acontecimentos independentes![favoritos](/images/ico_favoritos.svg)
Dois acontecimentos A e B, de probabilidades não nulas, dizem-se independentes se a ocorrência de um deles não afetar a probabilidade de ocorrência do outro, pelo que:
P(A B) = P(A) e P(B A) = P(B)
Mas se,
e P(A B) = P(A) com P (A) > 0 e P (B) > 0
Temos que![](http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/snews?WYq6D02d30HkgFBxyDcmxRpqmvHrwB4yanhyy7TNO9VpSeq2F5QbH1pukhqdreSwPBGJKRqs71Nr%0A%2FwyPdraA3jc5QHCpaEe1hRjYMpxZGi2rr7TNIN49NFPgfVT1N1jo)
Donde P (A ∩ B) = P (A) x P (B)
Podemos assim generalizar que dois acontecimentos A e B não impossíveis dizem-se independentes se e só se P (A ∩ B) = P (A) x P (B), ou seja, a probabilidade da interseção dos dois acontecimentos é igual ao produto das probabilidades de ambos.
Sejam A e B dois acontecimentos independentes.
Então, também são independentes os acontecimentos:
A e![](http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/snews?WYq6D02d30HkgFBxyDcmxRpqmvHrwB4yanhyy7TNO9Um61PHVfkrkHNPz0imrKwCBgd%2BvJIVM0VA%0AAqcYhkMUWr4m%2BufrZFSNqKp8%2B6Mu3DqlTkPoGG7cIbD4sOZI9iib)
![](http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/snews?WYq6D02d30HkgFBxyDcmxRpqmvHrwB4yanhyy7TNO9XWu4rvz4ZFardPk1yL24toWEy3l5WmNiwz%0AqEMlLHzvuWMcQrc5kDHUm%2BuzN3yKJ64%3D)
e B
Seja então, por exemplo, a experiência aleatória que consiste na extração de uma bola de uma urna em que estão 20 bolas, numeradas de 1 a 20. Extraiu-se então uma bola da urna e verificou-se que o seu número é múltiplo de 3. Qual a probabilidade de a bola extraída ter um número par?
O espaço de resultados (ou espaço amostral) desta experiência é o conjunto.
Seja o acontecimento A: "saída de bola com um número múltiplo de 3";
Seja o acontecimento B: "saída de bola com um número par".
Então,
![](http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/snews?WYq6D02d30HkgFBxyDcmxRpqmvHrwB4yanhyy7TNO9VpSeq2F5QbH1pukhqdreSwPBGJKRqs71Nr%0A%2FwyPdraA3utUxldJNtwkNYZ3zYORWp9Aj3sF%2BjVc4ryL%2B4hS8o7J)
Pelo que,
![](http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/snews?WYq6D02d30HkgFBxyDcmxRpqmvHrwB4yanhyy7TNO9VpSeq2F5QbH1pukhqdreSwPBGJKRqs71Nr%0A%2FwyPdraA3pfHJ1Meesz1xsw%2FKN8z1ngr5Rb5vUI2DT6AmDTjDHdC)
Logo, a probabilidade de ocorrer a saída de bola com um número par, sabendo que já saiu uma bola numerada com um múltiplo de 3, é:
![](http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/snews?WYq6D02d30HkgFBxyDcmxRpqmvHrwB4yanhyy7TNO9VpSeq2F5QbH1pukhqdreSwPBGJKRqs71Nr%0A%2FwyPdraA3kgIQ0LzcJMD0NVLYlj%2F4EI41mWTRTUFZhq%2B%2B42cinO2)
No entanto, reparamos facilmente que
![](http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/snews?WYq6D02d30HkgFBxyDcmxRpqmvHrwB4yanhyy7TNO9VpSeq2F5QbH1pukhqdreSwPBGJKRqs71Nr%0A%2FwyPdraA3sXWnf7m%2BMP00qQ9tuYvzg0idBZtago80LpJgN5SpS46)
Logo,
P(B A) = P(B)
E para confirmarmos que os acontecimentos A e B são, efetivamente, independentes, basta ter em conta que
![](http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/snews?WYq6D02d30HkgFBxyDcmxRpqmvHrwB4yanhyy7TNO9VpSeq2F5QbH1pukhqdreSwY7DNUTKneSpk%0AtnVxGIrEhxj6YikTypiVN3iebcOy2aIQ7qLbZzl7zUgnTpim5FY%2F)
Pelo que
P (A ∩ B) = P (A) x P (B)
P(A B) = P(A) e P(B A) = P(B)
Mas se,
Temos que
Donde P (A ∩ B) = P (A) x P (B)
Podemos assim generalizar que dois acontecimentos A e B não impossíveis dizem-se independentes se e só se P (A ∩ B) = P (A) x P (B), ou seja, a probabilidade da interseção dos dois acontecimentos é igual ao produto das probabilidades de ambos.
Sejam A e B dois acontecimentos independentes.
Então, também são independentes os acontecimentos:
A e
Seja então, por exemplo, a experiência aleatória que consiste na extração de uma bola de uma urna em que estão 20 bolas, numeradas de 1 a 20. Extraiu-se então uma bola da urna e verificou-se que o seu número é múltiplo de 3. Qual a probabilidade de a bola extraída ter um número par?
O espaço de resultados (ou espaço amostral) desta experiência é o conjunto.
Seja o acontecimento A: "saída de bola com um número múltiplo de 3";
Seja o acontecimento B: "saída de bola com um número par".
Então,
Pelo que,
Logo, a probabilidade de ocorrer a saída de bola com um número par, sabendo que já saiu uma bola numerada com um múltiplo de 3, é:
No entanto, reparamos facilmente que
Logo,
P(B A) = P(B)
E para confirmarmos que os acontecimentos A e B são, efetivamente, independentes, basta ter em conta que
Pelo que
P (A ∩ B) = P (A) x P (B)
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – acontecimentos independentes na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-24 22:27:46]. Disponível em
Outros artigos
-
experiência aleatóriaAo contrário de experiências como seja "lançar uma pedra do cimo de uma torre e verificar qual o seu...
-
função logarítmicaA função logarítmica de base a ∈ é uma função real de variável real , definida da seguinte for
-
fatorial (matemática)Fatorial de n, com n ∈ 0, é ainda um número natural, representado por n!, de tal modo que: - É o pro
-
função senoA função seno de variável real x é uma função real de variável real , definida da seguinte forma: Gr
-
fraçãoNuma fração x/y o número x recebe a designação de numerador e o número y a de denominador. Para os n
-
função exponencialA função exponencial de base a ∈ é a uma função real de variável real , definida da seguinte f
-
estatística não-paramétricaAs estatísticas não-paramétricas são, tal como as estatísticas paramétricas, técnicas de inferência
-
função inversaSe é uma função injetiva, qualquer que seja o valor de y do seu contradomínio existe um e um só valo
-
extrações sucessivas sem reposiçãoEm experiências aleatórias tais como a extração de bolas de uma urna, ou a extração de cartas de um
-
função ímparUma função real de variável real é ímpar se e só se verificar a condição , para todo o valor de x pe
Partilhar
Como referenciar ![](/images/seta_down.svg)
Porto Editora – acontecimentos independentes na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-24 22:27:46]. Disponível em