aeromodelismo

Esta modalidade fornece uma grande quantidade de conhecimentos aos praticantes, que devem projetar, desenhar e construir a própria máquina, lidando com uma ocupação multifacetada que engloba vários aspetos como a aerodinâmica, a tecnologia de motores, o trabalho com madeiras e metais e uma larga série de tecnologias, como o rádio controlo. A imaginação é um dos requisitos fundamentais e o único limite para os praticantes.
As categorias principais do aeromodelismo são:
Voo Livre - modalidade em que os modelos são lançados para voar livremente, efetuando voos de duração máxima estipulada, com a ajuda de correntes de ar ascendente - as térmicas. Voo Circular - as principais modalidades desta categoria são a velocidade, a acrobacia, as corridas de equipas e combates. Os modelos são controlados por dois cabos de aço que se encontram ligados ao punho do piloto. Nesta categoria, os modelos podem não só atingir velocidades de 300 km/h, como também realizar loopings e voo invertido.
Rádio Controlo - os modelos mais usados são os motorizados de acrobacia, planadores de acrobacia, ou de rendimento e os helicópteros, entre outras máquinas. Esta é a forma mais avançada de aeromodelismo. O modelo é conduzido como uma aeronave real, com o controlo à distância por rádio. Os planadores podem manter-se no ar durante horas.
Maqueta - Modelos à escala, controlados por rádio, ou por cabos em voo circular.
Promovido à escala mundial pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI), o aeromodelismo existe em Portugal desde a década de 1930, ficando ligado por vários anos ao Aero Clube de Portugal. Em 1986, foi constituída a Federação Portuguesa de Aeromodelismo (FPAm), reconhecida oficialmente pela FAI.
Atualmente realizam-se, não só, festivais de demonstração e encontros de acrobacias por todo país, como também opens internacionais para as mais diversas modalidades.