Afonso III
Peça de teatro de Ernesto Leal, de 1970.
O primeiro ato passa-se numa taberna onde Afonso, conde de Bolonha, irmão do rei de Portugal, em França há dezassete anos, come e bebe com os amigos "em grande alegria e ruído".
Depois de uma conversa com o bispo, que promete afastar o atual rei em troca de privilégios para os clérigos, decide voltar a Portugal e "inundar o país de dinheiro", "tornar o dinheiro acessível a todos". Os dois atos seguintes, correspondendo, respetivamente, à maturidade e declínio do reinado deste monarca, sobre o qual será lançada a excomunhão nos últimos anos de vida, evocam situações concretas da sua governação, recriadas de forma ora irónica ora anedótica.
História irónica e fabulosa de um rei lusitano, Afonso III, nesta peça "a crítica de costumes alia-se à crítica moral, à facécia, ao ridículo, para nos oferecerem um curiosíssimo 'retrato português' reinventado e no qual a história burlesca do rei Afonso dá as mãos à história burlesca - e grotesca - dos atavismos, dos lugares-comuns, das credulidades (e singularidades) de todo um povo". (Da contracapa)
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