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Agonia
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Da autoria de Manuel Nascimento, publidado em 1954 e dedicado a Graciliano Ramos, este romance tem como protagonista um pintor que regressa à casa familiar para assistir à morte do pai, propiciando o espaço e o momento o alinhavar de memórias onde escalpeliza os sentimentos e as relações familiares. Narrado e escrito na primeira pessoa pelo protagonista, César Madeira, o texto constitui um "amontoado de frases sem nexo [...] ditado, do princípio ao fim, por uma pretensão, «a de largar a pele»": "Julguei no desabafo um bom processo de cura psíquica e como, por falso pudor, a ninguém seria capaz de fazer uma confissão, resolvi escrever. Depois rasgaria e queimaria tudo... Mas não foi assim" (da introdução, assinada por César Madeira). O título caracterizará quer o estertor físico do pai e a degradação moral do filho, quer, mais amplamente, a agonia da época situada entre as duas grandes guerras.

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Como referenciar
Porto Editora – Agonia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-23 16:42:28]. Disponível em

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