Águeda
Aspetos Geográficos
O concelho de Águeda, do distrito de Aveiro, localiza-se na região Centro (NUT II), no Baixo Vouga (NUT III). É limitado a norte por Sever do Vouga e Albergaria-a-Velha, a oeste por Aveiro, a sudoeste por Oliveira do Bairro, a sudoeste por Oliveira do Bairro, a sul por Anadia e a leste por Oliveira de Frades e Tondela do distrito de Viseu.
Abrange uma área de 335,3 km2, subdividida em 20 freguesias: Agadão, Aguada de Baixo, Aguada de Cima, Águeda, Barrô, Belazaima do Chão, Borralha, Castanheira do Vouga, Espinhel, Fermentelos, Lamas do Vouga, Macieira de Alcoba, Macinhata do Vouga, Óis da Ribeira, Préstimo, Recardães, Segadães, Travassô, Trofa do Vouga e Valongo do Vouga. É atravessado pelo rio Águeda, apresenta solos muito férteis e estende-se numa altitude média de 31 metros, numa paisagem de relevo pouco acidentado.
Este concelho apresentava, em 2021, um total de 46134 habitantes.
O natural ou habitante de Águeda denomina-se aguedense.
História e Monumentos
A povoação passou a ter importância com a vinda dos Romanos, devido à sua passagem pela via que cruzava o rio, de ligação entre Conímbriga e Braga. Mais tarde, foi destruída pelos Árabes, sendo reconstruída por D. Afonso I de Castela. Em 1050 são referidas várias villas, localizadas na área do atual concelho. Em 1515, D. Manuel incluiu Águeda no foral outorgado a Aveiro, enquanto Assequins, lugar incluído agora em Águeda, recebeu o seu próprio foral manuelino. Em 1853, a vila de Águeda foi elevada a concelho, integrando vários concelhos de origem senhorial e medieval extintos, como o de Aguada de Cima, o de Castanheiro do Vouga e o de Préstimo. Em 14 de agosto de 1985, adquiriu a categoria de cidade.
Do seu património arquitetónico são de referir as Igrejas Matrizes das várias freguesias, nomeadamente a de Aguada de Cima, reconstruída no século XVIII, mas que contém uma imagem do século XV, e a de Valongo do Vouga, construída no século XVII, e que possui uma pia batismal manuelina do século XVI. São também de referência a Capela de Sta. Maria (séc. X) e a ponte românica de Lamas do Vouga. Existem também várias quintas, como a do Palácio da Borralha, a Casa do Adro a do Conde Sucena e a da Aguieira, esta última transformada em local de lazer para turismo.
Tradições, Lendas e Curiosidades
As principais festividades do concelho são as Cerimónias dos Passos, em março, e a festa da Sra. da Graça, em abril. Há outros eventos de destaque em Águeda, como a Expo-regiões, com uma amostra das potencialidades do concelho, como artesanato, turismo, comércio e indústria, que costuma ocorrer entre setembro e outubro. A Feira de Antiguidades, Velharias e Colecionismo de Águeda decorre no segundo domingo de cada mês. É também ainda realizado, em outubro, o Salão Automóvel, organizado pela Associação Industrial de Águeda no Parque de Exposições do concelho.
O feriado municipal é na segunda-feira, sete semanas após a Páscoa, quando se realiza a festa de S. Geraldo.
O artesanato tem um peso significativo no concelho, nomeadamente o da cestaria, relacionado com a atividade agrícola; o da tecelagem, ligado à atividade doméstica feminina; o da tanoaria, que se relaciona com a viticultura; o da latoaria, principalmente na produção de funis, cântaros e regadores; o da olaria, que é uma das atividades mais importantes, pela abundância de barro existente; e o da azulejaria, ligado a temas da paisagem local e sacra.
Economia
A atividade comercial assume grande destaque, sendo dominante em grande parte das freguesias de Águeda, Espinhel e Fermentelos. A atividade industrial tem grande importância na economia concelhia, nomeadamente em Macieira de Alcoba, Macinhata do Vouga e Recardães, nomeadamente nos setores têxtil, de materiais de construção civil e da metalomecânica.
A agricultura, principalmente do milho, da fruta e da vinha, e a extração florestal têm também um papel importante na economia local, principalmente nas freguesias de cariz mais rural, como Lamas do Vouga, Préstimo e Belazaima do Chão.
O concelho de Águeda, do distrito de Aveiro, localiza-se na região Centro (NUT II), no Baixo Vouga (NUT III). É limitado a norte por Sever do Vouga e Albergaria-a-Velha, a oeste por Aveiro, a sudoeste por Oliveira do Bairro, a sudoeste por Oliveira do Bairro, a sul por Anadia e a leste por Oliveira de Frades e Tondela do distrito de Viseu.
Abrange uma área de 335,3 km2, subdividida em 20 freguesias: Agadão, Aguada de Baixo, Aguada de Cima, Águeda, Barrô, Belazaima do Chão, Borralha, Castanheira do Vouga, Espinhel, Fermentelos, Lamas do Vouga, Macieira de Alcoba, Macinhata do Vouga, Óis da Ribeira, Préstimo, Recardães, Segadães, Travassô, Trofa do Vouga e Valongo do Vouga. É atravessado pelo rio Águeda, apresenta solos muito férteis e estende-se numa altitude média de 31 metros, numa paisagem de relevo pouco acidentado.
Este concelho apresentava, em 2021, um total de 46134 habitantes.
O natural ou habitante de Águeda denomina-se aguedense.
História e Monumentos
A povoação passou a ter importância com a vinda dos Romanos, devido à sua passagem pela via que cruzava o rio, de ligação entre Conímbriga e Braga. Mais tarde, foi destruída pelos Árabes, sendo reconstruída por D. Afonso I de Castela. Em 1050 são referidas várias villas, localizadas na área do atual concelho. Em 1515, D. Manuel incluiu Águeda no foral outorgado a Aveiro, enquanto Assequins, lugar incluído agora em Águeda, recebeu o seu próprio foral manuelino. Em 1853, a vila de Águeda foi elevada a concelho, integrando vários concelhos de origem senhorial e medieval extintos, como o de Aguada de Cima, o de Castanheiro do Vouga e o de Préstimo. Em 14 de agosto de 1985, adquiriu a categoria de cidade.
Do seu património arquitetónico são de referir as Igrejas Matrizes das várias freguesias, nomeadamente a de Aguada de Cima, reconstruída no século XVIII, mas que contém uma imagem do século XV, e a de Valongo do Vouga, construída no século XVII, e que possui uma pia batismal manuelina do século XVI. São também de referência a Capela de Sta. Maria (séc. X) e a ponte românica de Lamas do Vouga. Existem também várias quintas, como a do Palácio da Borralha, a Casa do Adro a do Conde Sucena e a da Aguieira, esta última transformada em local de lazer para turismo.
As principais festividades do concelho são as Cerimónias dos Passos, em março, e a festa da Sra. da Graça, em abril. Há outros eventos de destaque em Águeda, como a Expo-regiões, com uma amostra das potencialidades do concelho, como artesanato, turismo, comércio e indústria, que costuma ocorrer entre setembro e outubro. A Feira de Antiguidades, Velharias e Colecionismo de Águeda decorre no segundo domingo de cada mês. É também ainda realizado, em outubro, o Salão Automóvel, organizado pela Associação Industrial de Águeda no Parque de Exposições do concelho.
O feriado municipal é na segunda-feira, sete semanas após a Páscoa, quando se realiza a festa de S. Geraldo.
O artesanato tem um peso significativo no concelho, nomeadamente o da cestaria, relacionado com a atividade agrícola; o da tecelagem, ligado à atividade doméstica feminina; o da tanoaria, que se relaciona com a viticultura; o da latoaria, principalmente na produção de funis, cântaros e regadores; o da olaria, que é uma das atividades mais importantes, pela abundância de barro existente; e o da azulejaria, ligado a temas da paisagem local e sacra.
Economia
A atividade comercial assume grande destaque, sendo dominante em grande parte das freguesias de Águeda, Espinhel e Fermentelos. A atividade industrial tem grande importância na economia concelhia, nomeadamente em Macieira de Alcoba, Macinhata do Vouga e Recardães, nomeadamente nos setores têxtil, de materiais de construção civil e da metalomecânica.
A agricultura, principalmente do milho, da fruta e da vinha, e a extração florestal têm também um papel importante na economia local, principalmente nas freguesias de cariz mais rural, como Lamas do Vouga, Préstimo e Belazaima do Chão.
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Como referenciar
Porto Editora – Águeda na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-14 16:54:30]. Disponível em
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