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Albano Martins
Poeta português, nasceu no Fundão a 6 de agosto de 1930 e morreu a 6 de junho de 2018. Licenciado em Filologia Clássica pela Universidade de Lisboa, realizou traduções de poesia grega arcaica e italiana contemporânea e foi um dos colaboradores assíduos de Árvore.
Começando por se inscrever na poesia da década de 50, com a publicação de Secura Verde, numa fase posterior, a sua escrita reflete tendências poéticas reveladas no início da década de 60, por uma maior atenção conferida à palavra, à linguagem na sua opacidade, à busca de uma expressão depurada e não discursiva, encontrando na brevidade e num certo minimalismo nominal uma forma original, através da qual as palavras evocam uma essência perdida, anterior à erosão do tempo e do uso corrente.
Deste modo, para Fernando Guimarães, na poesia de Albano Martins, "o que pode haver de centrífugo na imagem - o seu alargamento significativo, as suas possibilidades associativas, a sua potencialidade metafórica - é de imediato equilibrado pelo pendor substantivo de uma poesia que aposta na busca da concentração em que, muitas vezes, o próprio dinamismo verbal acaba por ser elidido" (GUIMARÃES, Fernando - A Poesia Portuguesa Contemporânea e o Fim da Modernidade, Lisboa, Caminho, 1989, pp. 65-66).
Começando por se inscrever na poesia da década de 50, com a publicação de Secura Verde, numa fase posterior, a sua escrita reflete tendências poéticas reveladas no início da década de 60, por uma maior atenção conferida à palavra, à linguagem na sua opacidade, à busca de uma expressão depurada e não discursiva, encontrando na brevidade e num certo minimalismo nominal uma forma original, através da qual as palavras evocam uma essência perdida, anterior à erosão do tempo e do uso corrente.
Deste modo, para Fernando Guimarães, na poesia de Albano Martins, "o que pode haver de centrífugo na imagem - o seu alargamento significativo, as suas possibilidades associativas, a sua potencialidade metafórica - é de imediato equilibrado pelo pendor substantivo de uma poesia que aposta na busca da concentração em que, muitas vezes, o próprio dinamismo verbal acaba por ser elidido" (GUIMARÃES, Fernando - A Poesia Portuguesa Contemporânea e o Fim da Modernidade, Lisboa, Caminho, 1989, pp. 65-66).
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Como referenciar
Porto Editora – Albano Martins na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-05 03:50:23]. Disponível em
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