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Alexandrina de Balasar
Beata portuguesa, Alexandrina Maria da Costa, nascida a 30 de março de 1904, em Gresufes, na freguesia de Balasar, na Póvoa de Varzim, e falecida a 13 de outubro de 1955, no lugar do Calvário, na mesma freguesia, foi beatificada a 25 de abril de 2004 pela Igreja Católica. Ficou conhecida por Alexandrina de Balasar ou Santinha de Balasar.
Alexadrina deixou a casa materna aos sete anos para ir viver numa pensão da Póvoa de Varzim, para poder frequentar a escola primária.
Em 1913, regressou a Balasar, para viver com a mãe e a irmã no lugar do Calvário.
Aos doze anos, sofreu uma grave infeção que lhe afetou o estado de saúde para sempre. Dois anos mais tarde, para escapar a três homens que tentavam arrombar a porta de sua casa, saltou da janela de uma altura de quatro metros. Acabou por ficar muito debilitada e com uma crescente dificuldade em mover-se. Paralítica, a partir de 1925 ficou definitivamente de cama. Durante três anos pediu a Deus que a curasse, até que entendeu que a sua vocação era o sofrimento, pelo qual passou a sentir amor.
Em 1935 diz ter recebido uma mensagem de Jesus em que Este pedia a consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria, o que viria ser feito pelo Papa Pio XII em 1942.
Entre 3 de outubro de 1938 e 24 de março de 1942, Alexandrina viveu por sua iniciativa os sofrimentos da Paixão de Cristo. Com movimentos e gestos, repetia ao longo de três horas e meia, os momentos da Via Crucis.
Alegadamente, terá deixado de se alimentar a partir de 27 de março de 1942, subsistindo apenas com a comunhão diária. No ano seguinte, foi internada no Refúgio de Paralisia Infantil, na Foz do Douro, para ser vigiada por um grupo de médicos com intuito de confirmar se era verdade que ela não se alimentava. O grupo de médicos confirmou que durante 40 dias Alexandrina não se alimentou.
Nos anos finais da sua vida, Alexandrina tornou-se muito popular, levando a que inúmeras pessoas se dirigissem a sua casa à procura de aconselhamento espiritual. Durante largos anos escreveu um diário que originou mais de cinco mil páginas e que ajudou a espalhar a sua popularidade.
Entretanto, garantiu que a 7 de janeiro de 1955 lhe tinha sido preanunciado que iria morrer naquele ano. A 13 de outubro desse ano acabou por falecer.
Posteriormente, trabalharam em rol da sua beatificação e canonização o padre Mariano Pinho, o padre italiano Humbertto Pasquale e o casal Chiaffredo e Eugenia Signorile. A beatificação de Alexandrina de Balsar, que ocorreu a 25 de abril de 2004, baseou-se numa cura ocorrida em Estrasburgo, em França, protagonizada por uma emigrante de Vila Nova de Famalicão.
Alexadrina deixou a casa materna aos sete anos para ir viver numa pensão da Póvoa de Varzim, para poder frequentar a escola primária.
Em 1913, regressou a Balasar, para viver com a mãe e a irmã no lugar do Calvário.
Aos doze anos, sofreu uma grave infeção que lhe afetou o estado de saúde para sempre. Dois anos mais tarde, para escapar a três homens que tentavam arrombar a porta de sua casa, saltou da janela de uma altura de quatro metros. Acabou por ficar muito debilitada e com uma crescente dificuldade em mover-se. Paralítica, a partir de 1925 ficou definitivamente de cama. Durante três anos pediu a Deus que a curasse, até que entendeu que a sua vocação era o sofrimento, pelo qual passou a sentir amor.
Em 1935 diz ter recebido uma mensagem de Jesus em que Este pedia a consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria, o que viria ser feito pelo Papa Pio XII em 1942.
Entre 3 de outubro de 1938 e 24 de março de 1942, Alexandrina viveu por sua iniciativa os sofrimentos da Paixão de Cristo. Com movimentos e gestos, repetia ao longo de três horas e meia, os momentos da Via Crucis.
Alegadamente, terá deixado de se alimentar a partir de 27 de março de 1942, subsistindo apenas com a comunhão diária. No ano seguinte, foi internada no Refúgio de Paralisia Infantil, na Foz do Douro, para ser vigiada por um grupo de médicos com intuito de confirmar se era verdade que ela não se alimentava. O grupo de médicos confirmou que durante 40 dias Alexandrina não se alimentou.
Nos anos finais da sua vida, Alexandrina tornou-se muito popular, levando a que inúmeras pessoas se dirigissem a sua casa à procura de aconselhamento espiritual. Durante largos anos escreveu um diário que originou mais de cinco mil páginas e que ajudou a espalhar a sua popularidade.
Entretanto, garantiu que a 7 de janeiro de 1955 lhe tinha sido preanunciado que iria morrer naquele ano. A 13 de outubro desse ano acabou por falecer.
Posteriormente, trabalharam em rol da sua beatificação e canonização o padre Mariano Pinho, o padre italiano Humbertto Pasquale e o casal Chiaffredo e Eugenia Signorile. A beatificação de Alexandrina de Balsar, que ocorreu a 25 de abril de 2004, baseou-se numa cura ocorrida em Estrasburgo, em França, protagonizada por uma emigrante de Vila Nova de Famalicão.
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Como referenciar
Porto Editora – Alexandrina de Balasar na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-13 13:57:21]. Disponível em
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