Amares
Aspetos Geográficos
O concelho de Amares, do distrito de Braga, localiza-se na Região Norte e no Cávado (NUT II e III), na margem direita do rio Cávado, a nordeste de Braga. Fica limitado a norte pelo rio Homem e a sul pelo Cávado, cujo vale define a sua paisagem. Tem como limites os seguintes concelhos: Vila Verde a oeste e noroeste, Terras do Bouro a norte, Vieira do Minho e Póvoa de Lanhoso a este e Braga a sul. Apresenta um relevo irregular onde predominam os solos graníticos, intensamente irrigados. A variação de altitude de Amares vai desde os 30 metros nos vales dos rios Cávado e Homem a 90 metros no Alto de Sta. Isabel. O clima de Amares, como o de Portugal Continental, é mediterrânico, apresentando uma temperatura média anual de 14 ºC e uma precipitação total anual de 1 707,7 milímetros o que faz com que a pluviosidade deste concelho seja uma das mais elevadas do Minho.
Numa área de aproximadamente 82 km2 distribuem-se 24 freguesias: Amares, Barreiros, Besteiros, Bico, Bouro Santa Maria, Bouro Santa Marta, Caires, Caldelas, Carrazedo, Dornelas, Ferreiros, Fiscal, Figueiredo, Goães, Lago, Paranhos, Paredes Secas, Portela, Proselo, Rendufe, Sequeiros, Seramil, Torre e Vilela.
Em 2021, o concelho apresentava 18 591 habitantes.
O natural ou habitante de Amares denomina-se amarense.
História e Monumentos
A povoação de Amares desenvolveu-se devido à sua situação geográfica, após a invasão dos Mouros no século VIII. O seu nome primitivo parece ter sido Marecos, designação de uma quinta pertencente a Gualdim Pais, primeiro Mestre da Ordem dos Templários. Foi D. Manuel I que em 1514 concedeu foral a Amares. Contudo, o atual concelho só foi obtido em 1853.
Na vila destacam-se a Igreja Matriz e o pelourinho. Do património do concelho fazem também parte os castros de Amares e de Lago; a ponte de Rodas; a ponte do Porto; as casas-torre; a Igreja de Caíres; a Igreja de Figueiredo e a Capela de Santa Luzia. No entanto, as principais referências monumentais de Amares são o Mosteiro de Santo André de Rendufe, beneditino; o Mosteiro de Bouro Santa Maria e o Santuário de Abadia.
Tradições, Lendas e Curiosidades
Em julho têm lugar as Festas do Corpo de Deus e da Nossa Senhora da Paz.
A Feira Franca de Amares faz-se no segundo domingo de maio. Aos sábados é realizada uma feira semanal.
O feriado municipal é no dia 13 de junho.
O artesanato do concelho prende-se principalmente com a tecelagem, os bordados, a fiação de linho, a cestaria, a latoaria, a tanoaria, a talha, as miniaturas em madeira, a cerâmica, a pirotecnia e a construção de alfaias agrícolas.
Economia
A principal atividade deste concelho é a agricultura, que surge, na maior parte dos casos, acompanhada de criação de gado. Apesar da sua importância económica, uma vez que ocupa uma grande parte da população ativa, não se trata de uma agricultura de grande modernização e tecnologia. Domina a policultura, assente no milho, no feijão e nas laranjas. A vinicultura e a floricultura têm aqui particular destaque. A transformação da madeira, a pequena indústria, a construção civil e o comércio são também atividades fundamentais da economia do concelho. Amares tem demonstrado uma forte aposta no turismo, baseada no seu património arquitetónico, cultural e ambiental. As grandes potencialidades residem no turismo religioso ligado aos santuários e nas termas de Caldelas.
O concelho de Amares, do distrito de Braga, localiza-se na Região Norte e no Cávado (NUT II e III), na margem direita do rio Cávado, a nordeste de Braga. Fica limitado a norte pelo rio Homem e a sul pelo Cávado, cujo vale define a sua paisagem. Tem como limites os seguintes concelhos: Vila Verde a oeste e noroeste, Terras do Bouro a norte, Vieira do Minho e Póvoa de Lanhoso a este e Braga a sul. Apresenta um relevo irregular onde predominam os solos graníticos, intensamente irrigados. A variação de altitude de Amares vai desde os 30 metros nos vales dos rios Cávado e Homem a 90 metros no Alto de Sta. Isabel. O clima de Amares, como o de Portugal Continental, é mediterrânico, apresentando uma temperatura média anual de 14 ºC e uma precipitação total anual de 1 707,7 milímetros o que faz com que a pluviosidade deste concelho seja uma das mais elevadas do Minho.
Numa área de aproximadamente 82 km2 distribuem-se 24 freguesias: Amares, Barreiros, Besteiros, Bico, Bouro Santa Maria, Bouro Santa Marta, Caires, Caldelas, Carrazedo, Dornelas, Ferreiros, Fiscal, Figueiredo, Goães, Lago, Paranhos, Paredes Secas, Portela, Proselo, Rendufe, Sequeiros, Seramil, Torre e Vilela.
Em 2021, o concelho apresentava 18 591 habitantes.
O natural ou habitante de Amares denomina-se amarense.
História e Monumentos
A povoação de Amares desenvolveu-se devido à sua situação geográfica, após a invasão dos Mouros no século VIII. O seu nome primitivo parece ter sido Marecos, designação de uma quinta pertencente a Gualdim Pais, primeiro Mestre da Ordem dos Templários. Foi D. Manuel I que em 1514 concedeu foral a Amares. Contudo, o atual concelho só foi obtido em 1853.
Na vila destacam-se a Igreja Matriz e o pelourinho. Do património do concelho fazem também parte os castros de Amares e de Lago; a ponte de Rodas; a ponte do Porto; as casas-torre; a Igreja de Caíres; a Igreja de Figueiredo e a Capela de Santa Luzia. No entanto, as principais referências monumentais de Amares são o Mosteiro de Santo André de Rendufe, beneditino; o Mosteiro de Bouro Santa Maria e o Santuário de Abadia.
Em julho têm lugar as Festas do Corpo de Deus e da Nossa Senhora da Paz.
A Feira Franca de Amares faz-se no segundo domingo de maio. Aos sábados é realizada uma feira semanal.
O feriado municipal é no dia 13 de junho.
O artesanato do concelho prende-se principalmente com a tecelagem, os bordados, a fiação de linho, a cestaria, a latoaria, a tanoaria, a talha, as miniaturas em madeira, a cerâmica, a pirotecnia e a construção de alfaias agrícolas.
Economia
A principal atividade deste concelho é a agricultura, que surge, na maior parte dos casos, acompanhada de criação de gado. Apesar da sua importância económica, uma vez que ocupa uma grande parte da população ativa, não se trata de uma agricultura de grande modernização e tecnologia. Domina a policultura, assente no milho, no feijão e nas laranjas. A vinicultura e a floricultura têm aqui particular destaque. A transformação da madeira, a pequena indústria, a construção civil e o comércio são também atividades fundamentais da economia do concelho. Amares tem demonstrado uma forte aposta no turismo, baseada no seu património arquitetónico, cultural e ambiental. As grandes potencialidades residem no turismo religioso ligado aos santuários e nas termas de Caldelas.
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Como referenciar
Porto Editora – Amares na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-26 05:43:43]. Disponível em
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