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análise transacional
A análise transacional surge nos anos 40 do século passado com Eric Berne e ocupa-se essencialmente com o aqui e o agora e com a compreensão das transações de um indivíduo com os outros e com a sua sociedade. Tem atualmente muitos adeptos, particularmente nos Estados Unidos da América. Berne acreditava que o comportamento humano poderia ser compreendido através de termos mais simples do que os usados na psicanálise de Freud.
Dá ênfase à experiência emocional do sujeito, à intimidade e à espontaneidade. Baseia-se na relação, na comunicação e na necessidade de intimidade. Para atingi-las existem várias dificuldades a ultrapassar, pois desencadeiam uma série de medos e defesas que têm como objetivo gratificações e que levam sempre o indivíduo a enviesar um pouco as relações.
A análise transacional permite evidenciar três estados diferentes de desenvolvimento do eu a partir de posturas, linguagem, expressões faciais e outras características físicas. Estes estados estão presentes no sujeito em qualquer momento da sua vida, e o sujeito relaciona-se com a realidade concreta consoante o estado do eu em que está a funcionar:
A estrutura da personalidade é encarada como compreendendo três órgãos essenciais: exteropsique, neopsique e arqueopsique. Estes órgãos manifestam-se como três tipos de estados do ego, sendo, respetivamente, o pai, o adulto e a criança.
Tal como os órgãos do corpo, também os diferentes sistemas da personalidade reagem diferentemente perante os estímulos:
Pai: é responsável pelo estabelecimento da inserção social - funciona a partir do superego.
Adulto: permite o processamento de informação e a avaliação da realidade concreta - funciona a partir do ego.
Criança: tende a reagir de forma mais espontânea com base no pensamento pré-lógico e na perceção distorcida da realidade. É mais espontânea: joga, brinca, etc. - funciona a partir do id.
Cada um destes sistemas de personalidade perceciona o meio de forma diferente de acordo com a sua função, reagindo a diferentes estímulos. O indivíduo pode passar de um estado a outro, ou ser induzido a isso por outras pessoas.
Antes de iniciar esta análise, o indivíduo precisa de ter feito uma análise estrutural, sendo esta um pré-requisito da análise transacional. A análise estrutural ocupa-se do domínio de conflitos internos, através do diagnóstico do estado do ego, de modo que o adulto possa manter o controlo da personalidade em situações de tensão. Uma vez obtido o máximo proveito terapêutico apenas através da análise estrutural, existem três possibilidades de escolha: o fim da terapia, a psicanálise ou a análise transacional.
O objetivo da análise transacional é o controlo social, em que o adulto retém o poder de comando na relação com as outras pessoas que podem, consciente ou inconscientemente, tentar ativar a criança ou o pai do paciente. É o adulto quem decide quando liberar a criança ou o pai e quando retomar o poder do comando.
Dá ênfase à experiência emocional do sujeito, à intimidade e à espontaneidade. Baseia-se na relação, na comunicação e na necessidade de intimidade. Para atingi-las existem várias dificuldades a ultrapassar, pois desencadeiam uma série de medos e defesas que têm como objetivo gratificações e que levam sempre o indivíduo a enviesar um pouco as relações.
A análise transacional permite evidenciar três estados diferentes de desenvolvimento do eu a partir de posturas, linguagem, expressões faciais e outras características físicas. Estes estados estão presentes no sujeito em qualquer momento da sua vida, e o sujeito relaciona-se com a realidade concreta consoante o estado do eu em que está a funcionar:
A estrutura da personalidade é encarada como compreendendo três órgãos essenciais: exteropsique, neopsique e arqueopsique. Estes órgãos manifestam-se como três tipos de estados do ego, sendo, respetivamente, o pai, o adulto e a criança.
Tal como os órgãos do corpo, também os diferentes sistemas da personalidade reagem diferentemente perante os estímulos:
Pai: é responsável pelo estabelecimento da inserção social - funciona a partir do superego.
Adulto: permite o processamento de informação e a avaliação da realidade concreta - funciona a partir do ego.
Criança: tende a reagir de forma mais espontânea com base no pensamento pré-lógico e na perceção distorcida da realidade. É mais espontânea: joga, brinca, etc. - funciona a partir do id.
Cada um destes sistemas de personalidade perceciona o meio de forma diferente de acordo com a sua função, reagindo a diferentes estímulos. O indivíduo pode passar de um estado a outro, ou ser induzido a isso por outras pessoas.
Antes de iniciar esta análise, o indivíduo precisa de ter feito uma análise estrutural, sendo esta um pré-requisito da análise transacional. A análise estrutural ocupa-se do domínio de conflitos internos, através do diagnóstico do estado do ego, de modo que o adulto possa manter o controlo da personalidade em situações de tensão. Uma vez obtido o máximo proveito terapêutico apenas através da análise estrutural, existem três possibilidades de escolha: o fim da terapia, a psicanálise ou a análise transacional.
O objetivo da análise transacional é o controlo social, em que o adulto retém o poder de comando na relação com as outras pessoas que podem, consciente ou inconscientemente, tentar ativar a criança ou o pai do paciente. É o adulto quem decide quando liberar a criança ou o pai e quando retomar o poder do comando.
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Como referenciar
Porto Editora – análise transacional na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-05 11:07:27]. Disponível em
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