anamnese
A anamnese é uma entrevista médica utilizada por psicólogos e médicos que possui técnicas para poder estabelecer uma avaliação e diagnóstico do indivíduo. É a base a partir da qual se pode estabelecer um tratamento ou iniciar uma psicoterapia de apoio ou outra qualquer.
Pretende-se que se consiga obter o máximo de informação possível sobre a história e o passado do sujeito. Tem de se ter em conta não só o que é dito mas também como é dito, bem como observar a linguagem corporal do indivíduo. São indispensáveis os aspetos da realidade mas também das representações e do imaginário, da vida interna e da vida externa do sujeito.
Segundo uma perspetiva psicanalítica, dá-se mais importância aos aspetos emocionais que cognitivos, sendo essenciais os conflitos internos, os fantasmas e a vida psíquica do paciente.
Do ponto de vista do psicólogo, deve-se ter uma atitude empática e estabelecer um clima afetivo para que se possa organizar uma relação e dar lugar à aliança terapêutica. O conceito de empatia deve ser utilizado convenientemente.
Empatia, que não é o mesmo que simpatia, é um artifício útil para atrair a confiança do paciente. Uma empatia não se faz apenas com palavras, mas também com atitudes, gestos e expressões faciais. Trata-se de uma situação consciente, em que se entende a situação do doente, faz-se com que ele compreenda isto, sem que, no entanto, ocorra uma identificação do entrevistador com o paciente. Tal identificação é uma situação inconsciente que, se não for bem trabalhada, pode facilmente ser exposta, revelando uma vulnerabilidade e pondo em risco todo o trabalho da anamnese.
Atualmente pensa-se que se a anamnese for conseguida somente de uma forma de interrogatório sistemático, pode-se perder a confiança do paciente, na medida em que este vai ver o terapeuta como simplesmente alguém que quer invadir a sua privacidade. E também esta situação pode reforçar as resistências do paciente. Por isso tende-se a usar um sistema menos invasivo, em que o terapeuta vai usando um sistema de associação livre, orientado para ter conhecimento da história pessoal do paciente e poder explorar igualmente a sua vida imaginária.
Este método é usado na psicanálise e entre inúmeros psicólogos que trabalham numa perspetiva psicanalítica, designando-se por anamnese associativa.
Pretende-se que se consiga obter o máximo de informação possível sobre a história e o passado do sujeito. Tem de se ter em conta não só o que é dito mas também como é dito, bem como observar a linguagem corporal do indivíduo. São indispensáveis os aspetos da realidade mas também das representações e do imaginário, da vida interna e da vida externa do sujeito.
Segundo uma perspetiva psicanalítica, dá-se mais importância aos aspetos emocionais que cognitivos, sendo essenciais os conflitos internos, os fantasmas e a vida psíquica do paciente.
Do ponto de vista do psicólogo, deve-se ter uma atitude empática e estabelecer um clima afetivo para que se possa organizar uma relação e dar lugar à aliança terapêutica. O conceito de empatia deve ser utilizado convenientemente.
Empatia, que não é o mesmo que simpatia, é um artifício útil para atrair a confiança do paciente. Uma empatia não se faz apenas com palavras, mas também com atitudes, gestos e expressões faciais. Trata-se de uma situação consciente, em que se entende a situação do doente, faz-se com que ele compreenda isto, sem que, no entanto, ocorra uma identificação do entrevistador com o paciente. Tal identificação é uma situação inconsciente que, se não for bem trabalhada, pode facilmente ser exposta, revelando uma vulnerabilidade e pondo em risco todo o trabalho da anamnese.
Atualmente pensa-se que se a anamnese for conseguida somente de uma forma de interrogatório sistemático, pode-se perder a confiança do paciente, na medida em que este vai ver o terapeuta como simplesmente alguém que quer invadir a sua privacidade. E também esta situação pode reforçar as resistências do paciente. Por isso tende-se a usar um sistema menos invasivo, em que o terapeuta vai usando um sistema de associação livre, orientado para ter conhecimento da história pessoal do paciente e poder explorar igualmente a sua vida imaginária.
Este método é usado na psicanálise e entre inúmeros psicólogos que trabalham numa perspetiva psicanalítica, designando-se por anamnese associativa.
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Como referenciar
Porto Editora – anamnese na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-19 21:26:54]. Disponível em
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