António Areal
Artista multifacetado, António Santiago Gonçalves Areal e Silva, filho do arquiteto Joaquim Santiago Areal e Silva, nasceu em 1934, no Porto, tendo falecido em 1978, em Lisboa. A sua formação foi em grande parte autodidata.
A produção artística de António Areal percorreu diversos movimentos artísticos, do o Abstracionismo à nova figuração, passando pela Arte Op e pela Arte Pop. Utilizando suportes diversos (tinta da china, pintura a óleo ou esmalte e objetos de madeira pintados), este artista explorou temáticas como a tridimensionalidade, o cinetismo, a citação de alguns episódios da história da arte e a relação da arte com as artes gráficas e a banda desenhada.
Podem distinguir-se três fases na obra de Areal, delimitada entre 1953 e 1978. Num primeiro núcleo, compreendido entre 1953 e 1958, encontram-se séries de desenhos de sentido visionário, de influência surrealista. Formas arquetípicas, como o disco e a caixa, sucedem-se nas peças desta fase, como testemunhos de um imaginário de autor que permanecerão em quase toda a sua obra. Destaca-se, como exemplo, a Homenagem a Fernão Mendes Pinto e Praça do Comércio, de 1955. Na década de 60, iniciando um novo período, realiza pinturas que apontam para o informalismo, recorrendo a uma técnica de execução rápida e sem retoques. Finalmente, a partir de 64, aproxima-se do conceptualismo, cruzando a pintura neofigurativa com a produção de objetos, aos quais associa frases que enunciam uma atitude de reflexão e de crítica de arte. Obra significativa desse momento é a História dramática de um ovo, de 1967.
Acompanhou a sua atividade artística com uma constante teorização sobre o seu trabalho e o estado da Arte portuguesa, do qual é exemplo o ensaio Textos de Intervenção na Vanguarda das Artes Visuais.
A produção artística de António Areal percorreu diversos movimentos artísticos, do o Abstracionismo à nova figuração, passando pela Arte Op e pela Arte Pop. Utilizando suportes diversos (tinta da china, pintura a óleo ou esmalte e objetos de madeira pintados), este artista explorou temáticas como a tridimensionalidade, o cinetismo, a citação de alguns episódios da história da arte e a relação da arte com as artes gráficas e a banda desenhada.
Podem distinguir-se três fases na obra de Areal, delimitada entre 1953 e 1978. Num primeiro núcleo, compreendido entre 1953 e 1958, encontram-se séries de desenhos de sentido visionário, de influência surrealista. Formas arquetípicas, como o disco e a caixa, sucedem-se nas peças desta fase, como testemunhos de um imaginário de autor que permanecerão em quase toda a sua obra. Destaca-se, como exemplo, a Homenagem a Fernão Mendes Pinto e Praça do Comércio, de 1955. Na década de 60, iniciando um novo período, realiza pinturas que apontam para o informalismo, recorrendo a uma técnica de execução rápida e sem retoques. Finalmente, a partir de 64, aproxima-se do conceptualismo, cruzando a pintura neofigurativa com a produção de objetos, aos quais associa frases que enunciam uma atitude de reflexão e de crítica de arte. Obra significativa desse momento é a História dramática de um ovo, de 1967.
Acompanhou a sua atividade artística com uma constante teorização sobre o seu trabalho e o estado da Arte portuguesa, do qual é exemplo o ensaio Textos de Intervenção na Vanguarda das Artes Visuais.
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Como referenciar
Porto Editora – António Areal na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-25 03:58:17]. Disponível em
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