António Augusto de Aguiar
Professor, investigador e político português, António Augusto de Aguiar nasceu a 4 de setembro de 1838, em Lisboa (Portugal).
Formado em Ciências Naturais e Química pela Escola Politécnica, em 1860, passou a lecionar, um ano depois, nessa mesma escola, a disciplina de Química Mineral.
Em 1864, lecionou Química Aplicada às Artes, no Instituto Industrial de Lisboa, sendo nomeado diretor, em 1871.
Como investigador, dedicou-se à química orgânica, sobretudo aos compostos orgânicos, e à química aplicada, aprofundando as áreas de enologia e de fotografia.
Fez diversas conferências e escreveu vários tratados, artigos, estudos e livros, tais como Memória sobre a Síntese dos Álcoois Monoatómicos (1866), Memória sobre os Processos de Vinificação Empregados nos Principais Vinhateiros do Continente do Reino (1867, com a colaboração de João Inácio Ferreira Lapa), As Balsas Dançantes (1871) e O Livro do Lavrador (1874, com a participação de João Andrade Corvo).
Colaborou para a Revista de Educação e Ensino e para o Jornal de Ciências Matemáticas, Físicas e Naturais.
Enquanto político, António Augusto de Aguiar, membro da Maçonaria e simpatizante do Partido Constituinte, foi eleito, em 1879, deputado, um ano depois foi designado membro da Câmara Alta do Reino e, mais tarde, foi ministro das Obras Públicas.
Neste último cargo, evidenciou-se pela remodelação do porto de Lisboa, pela fomentação do ensino industrial, através da criação de escolas, das quais se destaca a Escola Industrial da Covilhã (a primeira do país) e pela criação dos Museus Industriais e Comerciais do Porto e de Lisboa.
Para além disto, admitiu a contratação de professores estrangeiros para as escolas recém-criadas, reformou o Instituto Industrial, impulsionou a exposição agrícola de 1884 e renovou o projeto para a regulamentação do trabalho de menores.
António Augusto de Aguiar foi, ainda, vice-presidente da Academia Real das Ciências de Lisboa, presidente da Sociedade de Lisboa, assim como também do Grémio Lusitano, membro do Conselho Fiscal do Banco de Portugal e da Comissão Promotora de Agricultura Portuguesa e grão-mestre da Maçonaria.
António Augusto de Aguiar faleceu a 4 de setembro de 1887, em Lisboa.
Formado em Ciências Naturais e Química pela Escola Politécnica, em 1860, passou a lecionar, um ano depois, nessa mesma escola, a disciplina de Química Mineral.
Em 1864, lecionou Química Aplicada às Artes, no Instituto Industrial de Lisboa, sendo nomeado diretor, em 1871.
Como investigador, dedicou-se à química orgânica, sobretudo aos compostos orgânicos, e à química aplicada, aprofundando as áreas de enologia e de fotografia.
Fez diversas conferências e escreveu vários tratados, artigos, estudos e livros, tais como Memória sobre a Síntese dos Álcoois Monoatómicos (1866), Memória sobre os Processos de Vinificação Empregados nos Principais Vinhateiros do Continente do Reino (1867, com a colaboração de João Inácio Ferreira Lapa), As Balsas Dançantes (1871) e O Livro do Lavrador (1874, com a participação de João Andrade Corvo).
Colaborou para a Revista de Educação e Ensino e para o Jornal de Ciências Matemáticas, Físicas e Naturais.
Enquanto político, António Augusto de Aguiar, membro da Maçonaria e simpatizante do Partido Constituinte, foi eleito, em 1879, deputado, um ano depois foi designado membro da Câmara Alta do Reino e, mais tarde, foi ministro das Obras Públicas.
Neste último cargo, evidenciou-se pela remodelação do porto de Lisboa, pela fomentação do ensino industrial, através da criação de escolas, das quais se destaca a Escola Industrial da Covilhã (a primeira do país) e pela criação dos Museus Industriais e Comerciais do Porto e de Lisboa.
Para além disto, admitiu a contratação de professores estrangeiros para as escolas recém-criadas, reformou o Instituto Industrial, impulsionou a exposição agrícola de 1884 e renovou o projeto para a regulamentação do trabalho de menores.
António Augusto de Aguiar foi, ainda, vice-presidente da Academia Real das Ciências de Lisboa, presidente da Sociedade de Lisboa, assim como também do Grémio Lusitano, membro do Conselho Fiscal do Banco de Portugal e da Comissão Promotora de Agricultura Portuguesa e grão-mestre da Maçonaria.
António Augusto de Aguiar faleceu a 4 de setembro de 1887, em Lisboa.
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Como referenciar
António Augusto de Aguiar na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$antonio-augusto-de-aguiar [visualizado em 2025-07-16 11:45:36].
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