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António Banha de Andrade
Professor e historiador português, António Alberto Banha de Andrade nasceu a 3 de setembro de 1915, na freguesia Nossa Senhora da Vila, em Montemor-o-Novo, no distrito de Évora.
Frequentou o seminário de Évora e entrou para a Companhia de Jesus, onde estudou Humanidades e Filosofia. Após o abandono do percurso eclesiástico, licenciou-se em Ciências Históricas e Filosóficas e doutorou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa.
Começou a sua carreira docente como professor no ensino secundário (particular e oficial) e como assistente no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas Ultramarinas. Mais tarde, em 1978, lecionou a disciplina de Introdução à Cultura Clássica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Aí, criou e dirigiu o Centro de Estudos Clássicos (1950) e desempenhou também o cargo de diretor do Gabinete de Estudos Filosóficos do Centro Universitário de Lisboa e da revista Filosofia (entre 1954-1962).
Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro e do de Santa Catarina, da Academia de Ciências de Lisboa, da Academia Portuguesa de História (da qual foi vice-presidente) e da Sociedade de Geografia de Lisboa. Foi ainda membro efetivo da Comissão Científica da UNESCO, colaborando na redação da História Geral de África, dirigiu e editou o Dicionário de História da Igreja em Portugal (obra inacabada) e colaborou ativamente em revistas portuguesas e estrangeiras das quais se salienta Brotéria.
Enquanto historiador, desenvolveu um trabalho importante nos setores da história religiosa, da história portuguesa e ultramarina, da história cultural e educacional. Para além disto, realizou estudos importantes sobre Verney, sobre a ação pedagógica dos Oratorianos e as reformas pombalinas. Da obra publicada, destaca-se Verney e a Cultura do seu Tempo (1966), A Reforma Pombalina dos Estudos Secundários no Brasil (1977), Montemor-o-Novo, Vila Realenga (1975) e Contributos para a História da Mentalidade Pedagógica Portuguesa (1982).
Banha de Andrade recebeu vários prémios pelo trabalho desenvolvido na historiografia portuguesa, tais como o do Instituto de Angola (1955), o Prémio Nacional de História (1966) e o Prémio da Fundação Calouste Gulbenkian (1981).
António Alberto Banha de Andrade faleceu a 5 de junho de 1982, em Lisboa.
Frequentou o seminário de Évora e entrou para a Companhia de Jesus, onde estudou Humanidades e Filosofia. Após o abandono do percurso eclesiástico, licenciou-se em Ciências Históricas e Filosóficas e doutorou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa.
Começou a sua carreira docente como professor no ensino secundário (particular e oficial) e como assistente no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas Ultramarinas. Mais tarde, em 1978, lecionou a disciplina de Introdução à Cultura Clássica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Aí, criou e dirigiu o Centro de Estudos Clássicos (1950) e desempenhou também o cargo de diretor do Gabinete de Estudos Filosóficos do Centro Universitário de Lisboa e da revista Filosofia (entre 1954-1962).
Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro e do de Santa Catarina, da Academia de Ciências de Lisboa, da Academia Portuguesa de História (da qual foi vice-presidente) e da Sociedade de Geografia de Lisboa. Foi ainda membro efetivo da Comissão Científica da UNESCO, colaborando na redação da História Geral de África, dirigiu e editou o Dicionário de História da Igreja em Portugal (obra inacabada) e colaborou ativamente em revistas portuguesas e estrangeiras das quais se salienta Brotéria.
Enquanto historiador, desenvolveu um trabalho importante nos setores da história religiosa, da história portuguesa e ultramarina, da história cultural e educacional. Para além disto, realizou estudos importantes sobre Verney, sobre a ação pedagógica dos Oratorianos e as reformas pombalinas. Da obra publicada, destaca-se Verney e a Cultura do seu Tempo (1966), A Reforma Pombalina dos Estudos Secundários no Brasil (1977), Montemor-o-Novo, Vila Realenga (1975) e Contributos para a História da Mentalidade Pedagógica Portuguesa (1982).
Banha de Andrade recebeu vários prémios pelo trabalho desenvolvido na historiografia portuguesa, tais como o do Instituto de Angola (1955), o Prémio Nacional de História (1966) e o Prémio da Fundação Calouste Gulbenkian (1981).
António Alberto Banha de Andrade faleceu a 5 de junho de 1982, em Lisboa.
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Como referenciar
Porto Editora – António Banha de Andrade na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-14 16:38:28]. Disponível em
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