1 min

António Barahona da Fonseca
favoritos

Escritor português, de nome completo António Manuel Baptista Barahona da Fonseca, nasceu a 7 de janeiro de 1939, em Lisboa. Partindo da escrita surrealista - António Barahona da Fonseca integrou o grupo do Café Gelo, onde se reuniu a segunda geração surrealista -, passou pela poesia experimental, com a colaboração no primeiro e segundo cadernos de Poesia Experimental, para chegar a uma poesia impetuosa que, revelando uma forte componente mística e esotérica, acentuada após a sua conversão à religião islâmica, em 1975, levanta o véu às palavras, fala "em carne viva", assumindo a sua condição de "poeta agónico,/ leitor d' Unamuno e bebedor de Húmus,/ com laivos e lábios d'oriental do deserto,/ elegendo a decadência como um valor voltaico// e preocupado em redigir prefácios/ à dor guardada num vazio informe" (cf. Manhã do Meu Inverno (Exorcismos e Prefácios), s/l, 1996). Após se ter convertido ao islamismo adotou o nome Muhammad Abdur Rashid Barahona, com que passou a assinar alguns dos seus trabalhos. Também usou o nome Pastor Lócio em algumas das suas éclogas. Entre as suas obras encontram-se Insónias e Estátuas (1961), Poemas e Pedras (1962), Capelas Imperfeitas (1965), Eunice (1970), Aos Pés do Mestre (1974 e 1975), Poema Único (1977), Viajante Oxalá (1986) e Guerra Santa no Islame (1994).
O escritor António Barahona da Fonseca
Partilhar
  • partilhar whatsapp
Como referenciar
Porto Editora – António Barahona da Fonseca na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-19 12:10:54]. Disponível em