António Ferrua
Arqueólogo e padre jesuíta italiano, Antonio Ferrua nasceu em 1901, em Piemonte, no Noroeste de Itália.
Em 1918, juntou-se aos jesuítas e começou a estudar epigrafia, ou seja a ciência dos antigos escritos de origem cristã, uma área onde se viria a tornar mais tarde um perito de renome internacional. Paralelamente à epigrafia, Ferrua na sua juventude estudou literatura em latim e arqueologia.
Em 1940, o Papa Pio XII autorizou que fossem efetuadas escavações arqueológicas nas grutas por baixo da Basílica de São Pedro. Os trabalhos duraram cerca de uma década e foram dirigidos por Antonio Ferrua. Na altura, seria descoberta uma antiga necrópole e um dos túmulos encontrados no local foi declarado como pertencente a São Pedro, o primeiro Papa. Alguns anos mais tarde o Papa Paulo VI, cujo pontificado durou de 1963 a 1978, declarou que umas ossadas descobertas no local pertenciam a São Pedro. Esta declaração papal foi recebida com algum ceticismo e o próprio Ferrua não se mostrou totalmente convencido que as ossadas pertencessem a São Pedro.
Entretanto, aos 46 anos, pouco depois do final da Segunda Guerra Mundial, Ferrua já se havia tornado secretário da Comissão Pontífice de Arqueologia Sagrada. Ao longo de 24 anos explorou diversos locais, especialmente antigos cemitérios e catacumbas. A partir de 1973 Antonio Ferrua foi o reitor do Instituto Pontífice de Arqueologia Cristã, função que desempenhou até 1979.
Foi considerado um conceituado especialista em epigrafia, tendo decifrado centenas de inscrições e permitido a tradução de inúmeros livros com as suas descobertas.
Paralelamente, utilizou os seus conhecimentos como professor universitário e escreveu regularmente até perto dos 90 anos.
O seu trabalho foi reconhecido com a atribuição de diversos prémios.
Antonio Ferrua faleceu a 25 de maio de 2003, em Roma, na Itália, com 102 anos de idade. No seu elogio fúnebre foi destacado o seu trabalho no campo da arqueologia.
Em 1918, juntou-se aos jesuítas e começou a estudar epigrafia, ou seja a ciência dos antigos escritos de origem cristã, uma área onde se viria a tornar mais tarde um perito de renome internacional. Paralelamente à epigrafia, Ferrua na sua juventude estudou literatura em latim e arqueologia.
Em 1940, o Papa Pio XII autorizou que fossem efetuadas escavações arqueológicas nas grutas por baixo da Basílica de São Pedro. Os trabalhos duraram cerca de uma década e foram dirigidos por Antonio Ferrua. Na altura, seria descoberta uma antiga necrópole e um dos túmulos encontrados no local foi declarado como pertencente a São Pedro, o primeiro Papa. Alguns anos mais tarde o Papa Paulo VI, cujo pontificado durou de 1963 a 1978, declarou que umas ossadas descobertas no local pertenciam a São Pedro. Esta declaração papal foi recebida com algum ceticismo e o próprio Ferrua não se mostrou totalmente convencido que as ossadas pertencessem a São Pedro.
Entretanto, aos 46 anos, pouco depois do final da Segunda Guerra Mundial, Ferrua já se havia tornado secretário da Comissão Pontífice de Arqueologia Sagrada. Ao longo de 24 anos explorou diversos locais, especialmente antigos cemitérios e catacumbas. A partir de 1973 Antonio Ferrua foi o reitor do Instituto Pontífice de Arqueologia Cristã, função que desempenhou até 1979.
Foi considerado um conceituado especialista em epigrafia, tendo decifrado centenas de inscrições e permitido a tradução de inúmeros livros com as suas descobertas.
Paralelamente, utilizou os seus conhecimentos como professor universitário e escreveu regularmente até perto dos 90 anos.
O seu trabalho foi reconhecido com a atribuição de diversos prémios.
Antonio Ferrua faleceu a 25 de maio de 2003, em Roma, na Itália, com 102 anos de idade. No seu elogio fúnebre foi destacado o seu trabalho no campo da arqueologia.
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Como referenciar
Porto Editora – António Ferrua na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-08 19:22:43]. Disponível em
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