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Aqueduto das Águas Livres
A condução da água em canais remonta já à Antiguidade. Os Fenícios foram mestres nas construções subterrâneas. Por outro lado, os canais à superfície, apoiados em arcadas, são invenção dos Romanos. Em Portugal, a influência romana faz-se sentir tanto pelas ruínas arqueológicas, por exemplo, o Aqueduto de Conímbriga, como também pelo fascínio dos governantes da Idade Moderna pela Antiguidade. Assim, aparece-nos o aqueduto como paradigma das obras públicas.
Em 1571, no tratado "Da Fábrica que Falece à Cidade de Lisboa", de Francisco de Holanda, aparece a primeira referência ao aqueduto, numa tentativa de fazer chegar a Lisboa a água das fontes das águas livres, no Vale do Carenque. As obras, essas só viriam a ter início século e meio mais tarde, por alvará régio de D. João V.
Em agosto de 1732, o arquiteto italiano António Cannevari dirige o projeto, tendo sido posteriormente afastado e substituído, em 1733, por José da Silva Pais, Manuel da Maia e Custódio Vieira. Coube a Manuel da Maia o comando dos trabalhos até 1736; a partir daí foi Custódio Vieira a dirigir a obra. O Aqueduto das Águas Livres tem uma extensão - incluindo todos os ramais - de 58 135 metros, possuindo 137 claraboias - que serviam para ventilar os canais -, 35 arcos (14 em ogiva e os restantes de volta perfeita), tendo o central um vão de 29 metros de largura por 65 de altura, o que o torna o maior arco em pedra construído em todo o mundo. O Aqueduto abastecia 34 chafarizes.
Mãe de Água das Amoreiras é o nome dado ao reservatório que recebia e distribuía as águas canalizadas pelo aqueduto aos chafarizes. Este edifício, que servia de término ao Aqueduto, foi da responsabilidade do arquiteto Carlos Mardel (bem como o Arco das Amoreiras) e só foi concluído em 1834. É sob a direção de Carlos Mardel que, em 1748, corre água pela primeira vez em Lisboa. Esta monumental e notável obra de engenharia hidráulica, que levou mais de um século a ser erguida, só foi retirada do sistema de abastecimento da águas à cidade de Lisboa em 1967.
Em agosto de 1732, o arquiteto italiano António Cannevari dirige o projeto, tendo sido posteriormente afastado e substituído, em 1733, por José da Silva Pais, Manuel da Maia e Custódio Vieira. Coube a Manuel da Maia o comando dos trabalhos até 1736; a partir daí foi Custódio Vieira a dirigir a obra. O Aqueduto das Águas Livres tem uma extensão - incluindo todos os ramais - de 58 135 metros, possuindo 137 claraboias - que serviam para ventilar os canais -, 35 arcos (14 em ogiva e os restantes de volta perfeita), tendo o central um vão de 29 metros de largura por 65 de altura, o que o torna o maior arco em pedra construído em todo o mundo. O Aqueduto abastecia 34 chafarizes.
Mãe de Água das Amoreiras é o nome dado ao reservatório que recebia e distribuía as águas canalizadas pelo aqueduto aos chafarizes. Este edifício, que servia de término ao Aqueduto, foi da responsabilidade do arquiteto Carlos Mardel (bem como o Arco das Amoreiras) e só foi concluído em 1834. É sob a direção de Carlos Mardel que, em 1748, corre água pela primeira vez em Lisboa. Esta monumental e notável obra de engenharia hidráulica, que levou mais de um século a ser erguida, só foi retirada do sistema de abastecimento da águas à cidade de Lisboa em 1967.
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Como referenciar
Porto Editora – Aqueduto das Águas Livres na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-11-09 13:59:59]. Disponível em
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