Armando Ventura Ferreira
Escritor português nascido em 1920, em Olhão, e falecido em 1987, em Lisboa. Apesar de ter nascido no Algarve, ainda em criança foi viver para Santiago do Cacém, de onde se mudou, em 1943, para Lisboa.
Colaborador na revista Seara Nova, mesmo antes de se mudar para a capital, a nível literário, estreou-se em 1956 com Noturno, um livro de contos neorrealistas.
Sete anos mais tarde, lançou outra recolha de contos, História sem Retrato, mas também produziu poesia com A Astronave, uma das suas obras mais conhecidas. Seguiram-se obras poéticas como O Carro de Apolo, em 1977, e a participação em diversas coletâneas. Entretanto, dedicou-se também ao ensaio, tendo publicado em 1971 a coleção de textos Memórias dos Mitos.
Contos de Ventura Ferreira foram publicados em russo e na Checoslováquia.
Uma peça de teatro escrita por ele, O Gramofone, foi levada à cena, em 1948, pelos Companheiros do Pátio das Comédias. O regresso ao teatro aconteceu em 1979 com a paródia Barca do Inferno sem Glória.
Para além da escrita, poesia e prosa, assim como de peças de teatro, Ventura Ferreira colaborou regularmente com jornais e revistas como o Século Ilustrado, Vida Mundial, Árvore, Portugal Ilustrado, A Capital, O Diabo, Sol Nascente, Pensamento, Contravento e Cronos.
Colaborador na revista Seara Nova, mesmo antes de se mudar para a capital, a nível literário, estreou-se em 1956 com Noturno, um livro de contos neorrealistas.
Sete anos mais tarde, lançou outra recolha de contos, História sem Retrato, mas também produziu poesia com A Astronave, uma das suas obras mais conhecidas. Seguiram-se obras poéticas como O Carro de Apolo, em 1977, e a participação em diversas coletâneas. Entretanto, dedicou-se também ao ensaio, tendo publicado em 1971 a coleção de textos Memórias dos Mitos.
Contos de Ventura Ferreira foram publicados em russo e na Checoslováquia.
Uma peça de teatro escrita por ele, O Gramofone, foi levada à cena, em 1948, pelos Companheiros do Pátio das Comédias. O regresso ao teatro aconteceu em 1979 com a paródia Barca do Inferno sem Glória.
Para além da escrita, poesia e prosa, assim como de peças de teatro, Ventura Ferreira colaborou regularmente com jornais e revistas como o Século Ilustrado, Vida Mundial, Árvore, Portugal Ilustrado, A Capital, O Diabo, Sol Nascente, Pensamento, Contravento e Cronos.
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – Armando Ventura Ferreira na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-19 09:37:38]. Disponível em
Outros artigos
-
CompanheirosModelo de romance polifónico, de Ester de Lemos, publicado em 1959, cada capítulo de Companheiros é ...
-
ChecoslováquiaAntigo estado da Europa Central, a Checoslováquia formou-se em consequência da desagregação do Impér...
-
História sem RetratoAs novelas reunidas em História sem Retrato adotam o ponto de vista interior de um anti-herói que ap...
-
Santiago do CacémAspetos Geográficos O concelho do Santiago do Cacém, do distrito de Setúbal, localiza-se no Alentejo...
-
AlgarveCorrespondendo integralmente à antiga província com o mesmo nome, criada em 1936, o Algarve é a regi...
-
OlhãoAspetos Geográficos O concelho de Olhão, do distrito de Faro, localiza-se na Região do Algarve (NUT ...
-
Morais SarmentoPoeta, romancista e dramaturgo português nasceu a 22 de novembro de 1807, em Bobeda, Vila Real, e mo
-
Miguel TorgaPseudónimo de Adolfo Correia da Rocha e autor de uma produção literária vasta e variada, nasceu em S
-
Miguel RoviscoDramaturgo português, nasceu em 1959, em Lisboa, e suicidou-se em 1987, na mesma cidade. Autor das o
-
Miguel Sousa TavaresJornalista português, Miguel Sousa Tavares nasceu no Porto, sendo filho da poetisa Sophia de Mello B
Partilhar
Como referenciar 
Porto Editora – Armando Ventura Ferreira na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-19 09:37:38]. Disponível em