arquétipo
Termo de origem grega (arkhétypon que significa modelo primitivo) usado na filosofia, psicologia e crítica literária.
Na filosofia, Platão emprega o termo arquétipo na sua teoria do conhecimento, na qual considera que as ideias, como modelo original das realidades, são apenas cópias do reflexo desse modelo arquetípico.
Na psicologia, o termo surge com Carl Jung, considerando que o arquétipo é um conjunto de disposições universais do imaginário humano. Os arquétipos estão presentes no inconsciente coletivo e revelam-se, independentemente do tempo e do espaço, na consciência das pessoas e dos povos através dos sonhos, da imaginação, do subconsciente, da infância, do primitivo, das imagens e dos símbolos e figuram nos contos, lendas e tradições populares.
O arquétipo, tal como é entendido na psicologia jungiana, é recuperado por alguns antropólogos, como Claude Lévis-Strauss e, por críticos literários, tais como Bachelard, Northrop Frype e Maud Bodkin.
A crítica literária procura demonstrar como as produções literárias recuperam diversas imagens e símbolos através dos quais se revelam experiências, intuições e comportamentos provenientes de modelos primitivos e de arquétipos frequentes em mitos de outras culturas e épocas. Ora, esta conceção intuitiva e mítica do homem e os seus complexos comportamentos, segundo modelos e mitos universais, estão patentes em personagens literárias como Édipo, Fedra, Segismundo, Fausto ou nas personagens de Shakespeare. Na crítica literária, considera-se ainda arquétipo o modelo primitivo perdido de um texto e que se tenta recuperar através de cópias.
Na filosofia, Platão emprega o termo arquétipo na sua teoria do conhecimento, na qual considera que as ideias, como modelo original das realidades, são apenas cópias do reflexo desse modelo arquetípico.
Na psicologia, o termo surge com Carl Jung, considerando que o arquétipo é um conjunto de disposições universais do imaginário humano. Os arquétipos estão presentes no inconsciente coletivo e revelam-se, independentemente do tempo e do espaço, na consciência das pessoas e dos povos através dos sonhos, da imaginação, do subconsciente, da infância, do primitivo, das imagens e dos símbolos e figuram nos contos, lendas e tradições populares.
O arquétipo, tal como é entendido na psicologia jungiana, é recuperado por alguns antropólogos, como Claude Lévis-Strauss e, por críticos literários, tais como Bachelard, Northrop Frype e Maud Bodkin.
A crítica literária procura demonstrar como as produções literárias recuperam diversas imagens e símbolos através dos quais se revelam experiências, intuições e comportamentos provenientes de modelos primitivos e de arquétipos frequentes em mitos de outras culturas e épocas. Ora, esta conceção intuitiva e mítica do homem e os seus complexos comportamentos, segundo modelos e mitos universais, estão patentes em personagens literárias como Édipo, Fedra, Segismundo, Fausto ou nas personagens de Shakespeare. Na crítica literária, considera-se ainda arquétipo o modelo primitivo perdido de um texto e que se tenta recuperar através de cópias.
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Como referenciar
Porto Editora – arquétipo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-22 01:26:03]. Disponível em
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