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Arthur Duarte
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Ator e realizador português, Arthur de Jesus Pinto Pacheco Duarte nasceu a 17 de outubro de 1895, em Lisboa, e faleceu em 22 de agosto de 1982, nessa mesma cidade.
Frequentou o Conservatório Nacional, iniciando-se como ator de teatro, em 1918, na Companhia Rosas & Brasão. Em 1921, contactou pela primeira vez com o cinema, participando, como ator, em A Morgadinha de Vale Flor, de Ernesto de Albuquerque.

Participou também em filmes como O Primo Basílio (1923), de George Pallu, e As Pupilas do Senhor Reitor (1924), de Maurice Mariaud.
Em 1924, partiu para Paris, onde continuou a trabalhar como ator. Em 1927, foi para a Alemanha, assinando um contrato com a UFA, na sequência do qual participou em dezenas de filmes, entre os quais Asphalt (1929), Ludwig der Zweite, König Von Bayern (1929) e Kolonne X (1929).
A chegada do cinema sonoro abalou a sua carreira alemã, obrigando-o a ser assistente de realização em vários filmes em que também participou como ator, começando, então, a aprender a técnica da cinematografia.

Em 1934, regressou ao cinema português, através da participação em Gado Bravo, de António Lopes Ribeiro, e também em Bocage, de Leitão de Barros, dois anos depois. Em 1937, foi diretor de produção de A Rosa do Adro, de Eduardo Chianca de Garcia e, no ano seguinte, realizou a sua primeira longa-metragem, Os Fidalgos da Casa Mourisca.
Em 1941, trabalhou de novo como ator em O Pai Tirano, de António Lopes Ribeiro, no papel de Arthur, o rival de Chico (Ribeirinho) na luta pelas atenções de Tatão (Leonor Maia).
Em 1943, rodou a sua primeira comédia, O Costa do Castelo, para a Tóbis Portuguesa, protagonizada por António Silva, Maria Matos, Milú e Fernando Curado Ribeiro. Durante os anos 40 e 50, dirigiu dez filmes de longa-metragem, alguns dos quais em coprodução com Espanha, como Es Peligroso Asomarse Al Exterior (É Perigoso Debruçar-se, 1946), El Huésped Del Cuarto Número 13 (O Hóspede do Quarto Treze, 1947) e Nubes de Verano (Parabéns, Senhor Vicente, 1955).

Na década de 60, a sua atividade cinematográfica diminuiu, apesar de ter realizado duas longas-metragens e de ter trabalhado como diretor técnico e ator, tendo rodado no Brasil, ao lado de Raul Solnado, Aventuras de um Detetive Português (1975). Em 1979, recebeu subsídio do Instituto Português de Cinema para realizar aquela que seria a sua 15.a longa-metragem, Recompensa. Outras obras relevantes da sua filmografia são A Menina da Rádio (1943), O Grande Elias (1950), O Noivo das Caldas (1956), Dois Dias no Paraíso (1957) e Encontro com a Vida (1960).

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Porto Editora – Arthur Duarte na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-15 13:23:08]. Disponível em
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