O Osso de Prata

Andrei Kurkov

Os trinta nomes de Deus

Bruno Paixão

Corpo Vegetal

Julieta Monginho

hilaridade ou hilariedade?

ver mais

à última hora ou à última da hora?

ver mais

tiles ou tis?

ver mais

à parte ou aparte?

ver mais

gratuito ou gratuíto?

ver mais

2 min

Árvore
favoritos

Revista lançada em Lisboa, em 1951, sob a direção dos poetas António Luíz Moita, António Ramos Rosa, José Terra, Luís Amaro e Raul de Carvalho. No n.° 1, em "A Necessidade da Poesia", explicita-se como imperativos da publicação a liberdade, pois "Não pode haver razões de ordem social que limitem a altitude ou a profundidade dum universo poético, que se oponham à liberdade de pesquiza e apropriação dum conteúdo cuja complexidade exige novas formas, o ir-até-ao-fim das possibilidades criadoras e expressivas.", e a isenção, aceitando a "diversidade dos destinos poéticos", "tudo quanto a poesia der voz e pela poesia se realizar."

Não deixa porém de se afirmar aí uma finalidade social da poesia, ao negar-se a "gratuitidade como intenção" e ao defender-se "a superior necessidade da poesia tanto no plano da criação como no da demanda social" (ibidem p. 4).

Capa da revista "Árvore", lançada em Lisboa, em 1951
O artigo que se segue, neste número inaugural, "Esfinge ou a Poesia", de Eduardo Lourenço, corrobora a conceção de poesia como "rosto onde se reflete e reconhece, nos seus abismais delírios, nas suas fugas, nas suas vitórias e derrotas, a vida dramática do homem que a todo o custo procura humanizar o mundo, mudar a vida." (A Necessidade da Poesia, p. 2), ao concebê-la como Esfinge diante da qual o poeta procura "danadamente uma autêntica face de homem, uma existência em busca de uma essência", justificando talvez, e até certo ponto, o título da publicação, ao declarar que "A Poesia não é uma árvore morta nem a fazer florir nas colinas de amanhã.

É a resolução que damos à história, aos encontros, às promessas de cada vez que consentimos descer das palavras às dificuldades dos atos. Ou subimos dos atos à corola mágica das palavras com que os arrancamos à certa desolação do tempo e da morte." ("Esfinge ou a Poesia"). Ao longo dos seus quatro fascículos, publicados entre 1951 e 1953, recolheu (com exceção do 2.° fascículo, que constitui uma homenagem a Sebastião da Gama), colaboração ensaística ou poética de Eduardo Lourenço, Álvaro Salema, Vergílio Ferreira, Fernando Guimarães, António Luís Moita, Egito Gonçalves, António Ramos Rosa, José Terra, Luís Amaro, Raul de Carvalho, Cabral do Nascimento, Sophia de Mello Breyner Andresen, Jorge de Sena, Natércia Freire, Eugénio de Andrade, Mário de Cesariny, Carlos Eurico da Costa, David Mourão-Ferreira.

Partilhar
  • partilhar whatsapp
Como referenciar
Porto Editora – Árvore na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-11-06 04:37:34]. Disponível em
Outros artigos
ver+
Partilhar
  • partilhar whatsapp
Como referenciar
Porto Editora – Árvore na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-11-06 04:37:34]. Disponível em

O Osso de Prata

Andrei Kurkov

Os trinta nomes de Deus

Bruno Paixão

Corpo Vegetal

Julieta Monginho

hilaridade ou hilariedade?

ver mais

à última hora ou à última da hora?

ver mais

tiles ou tis?

ver mais

à parte ou aparte?

ver mais

gratuito ou gratuíto?

ver mais