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As Canções de António Botto
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Esta edição corresponde a um projeto de edição das obras completas de António Botto levado a cabo pela Bertrand, em 1941, oferecendo, no primeiro volume, as Canções, acrescidas de últimos versos inéditos e alguns estudos críticos. Contrariando a aparência de simplicidade coloquial que as "canções" oferecem, uma análise mais atenta confirma um domínio extraordinário da expressão poética num autor que, evitando a regularidade métrica, sem perder um excecional rigor rítmico, primou por um assumido esteticismo: "Busco a beleza na forma; / E jamais / Na beleza da intenção / a beleza que perdura." Com efeito, segundo Jorge de Sena, o "poeta conseguiu transformar o versilibrismo pós-simbolista (referimo-nos não ao uso do verso livre, mas à combinação estrófica de metros diversos, à irregularidade das formas estróficas, ao uso de um verso isolado, à aparição de rimas ocasionais, etc.) em predominantemente heptassilábicos microdramas, cuja subtileza psicológica e emocional é por vezes admirável, breves monólogos dramáticos que os poemas são, densos de certa teatralidade amarga dos encontros e separações eróticas, e em que os versos desarticulados, as pausas, os intervalos estróficos, etc., assumem poderosa capacidade expressional." (SENA, Jorge de - "António Botto", in Grande Dicionário da Literatura Portuguesa e de Teoria Literária (org. de J. J. Cochofel), fasc. 1, Lisboa, 1977, pp. 28-29).
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Como referenciar
Porto Editora – As Canções de António Botto na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-14 05:44:33]. Disponível em

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